capítulo - 23-

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× Coringa narrando ×

Fui pra praça do morro mesmo que eu sempre costumo ir, procurei um banco, me sentei e já fui pegando a cartela de cigarro no bolso pra fumar

O único problema é que a cartela não é de cigarro e sim de maconha. Fiquei um bom tempo lá fumando, acho que nada nada fumei uns 5. Passou mais ou menos 1 hora e eu fiquei lá fumando até que eu cansei e fui pra casa

* um tempo antes com a Babi*

Fiquei mais ou menos uns 30 minutos chorando até que eu decidi descer. Desci e encontrei a Voltan

-Cadê o Crusher?

-foi tomar um banho

-ata - falo me sentando no sofá -

- o que foi que vc tá com o zoi vermelho?

-ah...não é nada - minto -

-certeza?

-Haham

Bem nessa hora ouvimos barulho de chave na porta, nessa hora eu congelei, não sabia se subia ou se ficava

-oi maninho - ela fala toda carinhosa -

-oi - ele fala seco e arrogante. Os olhos dele estavam vermelhos, PERA OS OLHOS DELE ESTAVAM VERMELHOS, isso significa que...ele estava fumando -

-credo que arrogância

-ai Voltan me deixa - ele fala subindo -

-vc sabe o que aconteceu pra ele tá insuportável assim?

-é, não - minto, eu não queria falar a verdade pra Voltan, mas não agora -

-tá né

-bom, eu vou subir - falo vendo o Cruher descer e obviamente eu subi pra não ficar de vela -

-boa noite

-boa noite

Subi e pensei em ir no quarto do Victor, só que provavelmente ele ia tá drogado e provavelmente ia dar merda então eu tentei deixar de lado a hipótese de ir lá e fui pro meu quarto, coloquei uma série e fiquei vendo

Até que me bateu a fome e eu decidi descer, já tava tarde era 00:27 e as luzes tavam tudo apagada então eu decidi ir só com a lanterna do celular.

Vim pra cozinha e preparei um pão com presunto e queijo e coloquei pra assar. Meu pão ficou pronto, e eu comi mechendo no celular, até que a luz acende e eu ouço uma voz atrás de mim

- tá fazendo o que aqui?

-AI CARALHO - falo jogando o celular na mesa e levantando rápido por causa do susto - vai assustar o capeta

-credo Bárbara - ele fala indo na geladeira pra pegar uma garrafa de água -

Depois disso ficou um silêncio constrangedor, comi meu pão rápido e falei

- vou subir - falo colocando o prato na pia e dando meia volta pra subir. Eu ia subir quando ele puxou meu braço -

-espera

-Coringa... - ele coloca meu cabelo atrás da orelha -

-desculpa - ele fala abraçando minha cintura e colando nossas testas - eu fui um idiota - ele da uma pausa - eu descontei meus problemas em você e isso fez com que agente brigasse

- que problema é esse?

-Babi isso não é coisa que vc tem que saber - ele fala tirando seu braço da minha cintura e desgrudando nossas testas -

-por favor Vic - ia chamando ele de Victor, merda - Coringa - corrijo - ele da um suspiro -

-o dono do morro vizinho descobriu que vc tá sendo quase minha fiel - dou um sorriso bobo por ele falar que eu tô sendo quase sua fiel - e que eu ia invadir o morro dele semana que vem, mas isso não vai ser mais possível, pq falaram que se eu invadir mesmo eles vão ser mais ágeis e pegar vc de mim primeiro e... eu não queria isso

-eu não sei nem o que dizer - dou um suspiro - desculpa por mim tbm, eu nem procurei saber oque tava acontecendo e fui discutir com vc - falo abaixando a cabeça -

-tu não nem culpa não gatinha- ele veio até mim pegando o meu queixo fazendo eu levantar a cabeça de novo - vc não tem que pedir desculpa, eu que fui um babaca de falar aquelas coisas e agir como uma criança - ele me da um beijo, mas não um beijo qualquer, era um beijo carinhoso que envolvia amor e carinho -

A mão dele automaticamente vai pra minha cintura e a minha vai pro pescoço dele. Dou um sorriso no meio do beijo quando ele da uma mordidinha no meu lábio inferior






Continua...

O Dono Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora