Surreal. Taekook.

III

Eu tardo e falho também. Kkkkk aceitam atualização dois dias atrasada?
Bem, eu gostaria de avisar que estou reformando Surreal, mas que essa versão provavelmente não será a final. E talvez eu não consiga publicar todo mês. Acontece que quanto mais eu leio essa história, mais acho que ele se parece com tantas outras nesse tema, então tenho pensado no que posso fazer para que se torne algo novo e bom para vocês. Vou manter a essência do plot, tal como as características principais, mas terão novos e diferentes acontecimentos na versão final que estou escrevendo em um caderno. Desde que comecei a escrever, minha escrita evoluiu e mudou muito, quero trazer algo maduro, fluído e emocionante para vocês. Mas enquanto escrevo a provavel versão final, vou continuar reformando essa e escrevendo, sendo esta quase como um rascunho que vocês que me acompanham tem acesso, já que reconheço o petencial que essa história tem e quero explorar ele ao máximo. Agradeço a quem ficou por essa história e por todo apoio. Amo vocês.

Agora, Boa leitura.

💮

O exército  Sul Coreano era um dos mais fortes da Ásia oriental, com um número estimado de quase dois milhões de homens, um número grande para Coreia do Sul, insignificante para alguns outros países. Isso não os fazia menos temidos. Os Pratas não eram numerosos, mas cada lobo Sul coreano valia por cinco, a sua fama era de serem brutais. Houve um tempo que a Coreia do Sul era um país  com uma população consideravelmente grande, mas devido às inúmeras guerras e as inestimáveis mortes o país passou a sofrer com o baixo povoamento, já que com as guerras muitos ômegas e betas foram cruelmente assassinado e muitas outras barbáries cometidas em situações assim. Logo a taxa de natalidade caiu  e fortaleceu ainda mais os valores da tribo. Alcateias tornaram-se comuns entre os pratas, já que prezavam por família e lealdade. Um sistema hierárquico onde o mais forte liderava com honra e protegia os seus com ajuda de aliados, companheiros leais. Numa alcateia todos desempenham seu papel e são importantes. E nunca, sob hipótese alguma, um lobo é deixado para trás.

O inverno daquele ano estava sendo rigoroso, mas isso não importava, pois essa era a vontade dos espíritos.  A lua estava cheia e prateada naquela noite, mostrando que os espíritos estavam de acordo com o que estava por acontecer. A cerimônia de iniciação ao bando era simples e simbólica, mas tinha um grande significado. O lobo jurava lealdade e fidelidade eterna ao alfa da alcateia, tornando-se família como todos os outros integrantes. Era o laço familiar mais puro e genuíno após a marca. O alfa da alcateia selecionava cada lobo sistematicamente, e assim escolhia apenas os melhores e mais confiáveis para sua família. Claro que também havia os casos em que o lobo os escolhia por conexão. Como o lobo de Jungkook escolheu o de Hoseok, Jimin e Jongin. Estes que já preparavam a grande fogueira na clareira. Onde aconteceria o ritual daquela noite.

Chanyeol acompanhava Yoongi que substituía suas roupas pelo manto preto com lavandas bordados em prateado.  O Min sentia-se nervoso, nunca pensou que estaria em uma alcateia, muito menos numa tão poderosa. O bando do Jeon era o mais poderoso dos últimos tempos. Com os lobos mais fortes e talentosos da geração atual. Sentia-se honrado e orgulhoso também, se foi escolhido por Jungkook, tinha capacidade de cumprir suas expectativas. Estava mais do que feliz em entrar para a segunda família de seu marido.

Jeon chegou à clareira acompanhado de Baekhyun e Kyungsoo, ômegas de seu bando. Usava o mesmo manto preto e prateado que Yoongi, com a flor da nação bordada e um broche que dizia ser  um lúpus e o Alfa da alcateia. O Min  já estava com os outros em frente a fogueira.

— Onde está o marca texto? — Baekhyun perguntou com tom zombeteiro ao se alinhar em Chanyeol para aquecer-se.

— Sentiu minha falta, pirralho? — Jimin disse ao se aproximar com um vinho envelhecido e uma taça de prata pura na mão. O vento balançou seus cabelos ruivos e irritantemente brilhantes.