capítulo um

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O céu colorido por um arco-íris e os pássaros voando enquanto cantavam sem preocupação quase não denunciavam a chuva de verão que acabara de me atingir

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O céu colorido por um arco-íris e os pássaros voando enquanto cantavam sem preocupação quase não denunciavam a chuva de verão que acabara de me atingir. Porém um arco-íris não aparecia sem antes a chuva cair, bem... Como eu havia dito, quase.

Agora eu me encontrava assim, encharcado e com meu trabalho da faculdade completamente borrado. Em que momento eu achei que seria uma boa ideia fazer um retrato com pintura a óleo? Ainda mais sabendo a previsão do tempo e sabendo que a possibilidade de eu pegar uma chuva seria enorme.

Eu realmente achei que a sorte estaria ao meu lado hoje...

Sai dos meus pensamentos pesarosos quando ouvi o som de um metrô se aproximar, diminuindo sua velocidade conforme se aproximava da estação. Quando as portas abriram fui o primeiro a entrar, mesmo o metrô não sendo muito movimentado naquela hora, não gostaria de correr o risco de ter que ficar a viagem inteira em pé.

Como previsto, havia pouquíssimas pessoas no interior da locomotiva. Caminhei silenciosamente até um banco lateral e me sentei, pensando no que falaria para meu professor quando chegasse na aula com as mãos abanando.

Como se uma lâmpada acendesse em cima da minha cabeça, abri minha mochila e tirei minha prancheta com folhas em branco. Eu costumava carregá-las comigo pois, para a minha pessoa, a inspiração surgia nos momentos mais inesperados.

Por sorte ela não estava molhada e o trabalho não precisava ser em nenhuma pintura específica, apenas sendo como exigência o retrato de uma pessoa.

No desenho destruído pela chuva, eu havia desenhado meu irmão, que sempre se oferecia para modelar meus quadros. Eu não reclamava, levando em conta que ele era o único a saber que eu cursava artes. - e não engenharia como meus pais pensavam.

Olhei pela janela enquanto suspirava, tentando fazer com que minha imaginação fluísse. Eu era um péssimo artista no quesito imaginação, eu gostava de pintar e desenhar coisas reais, que estivessem ao alcance dos meus olhos. Se não fosse assim, minha mente apenas se afundava em uma eterna escuridão e nada fluía.

Minha atenção foi desviada quando ouvi um leve e discreto fungar.

Virei o pescoço levemente para a esquerda e observei um garoto de cabelos castanhos penteados para trás. Seu corpo era coberto por uma blusa e calça social, junto com um colete preto e uma gravata borboleta torta. Pelas suas vestes, eu julgaria que ele trabalhava como garçom ou algo do tipo.

Sua atenção estava presa na janela e assim continuou quando o metrô começou a andar. Finos traços brilhantes de lágrimas caíam dramaticamente sobre suas bochechas rosadas e eu podia apostar que alguma música triste tocava em seus earpods.

Tão melancólico, pensei.

Puxei um lápis do meu estojo e coloquei um papel de carbono entre duas folhas A3 brancas antes de começar a fazer um esboço, quase sem desviar o olhar do garoto sentado a poucos metros de mim.

A viagem durava em torno de trinta minutos até chegar na estação em que eu descia.

A falta de tempo fez com que eu me concentrasse três vezes mais em não errar, além de que eu também não queria manchar o desenho sendo transferido para a folha de baixo.

O garoto ainda chorava baixinho, encarando a rua enquanto seus olhos transbordavam... Preocupação? Receio? Medo?

Bem, eu não sabia e confesso que estava louco para perguntar o que havia acontecido para aquela figura de traços tão doces estar tão soturna.

Apesar da súbita vontade de acalentar o garoto, não gostaria de parecer intrometido. Além disso, por experiência própria, sabia que às vezes só precisávamos transbordar antes que explodíssemos em lágrimas. Uma pergunta, um consolo, dificilmente mudaria a situação melancolicamente dramática do rapaz.

Passei com leveza o lápis pela folha, marcando suas expressões e sombreando o desenho conforme achava necessário.

Desenhei os olhos e os seus pequenos detalhes por último, tomando o dobro de atenção ao transmitir para aquele pedaço de papel todo sentimento nefasto que seus olhos escancaravam.

Não sei ao certo o que chamou minha atenção, porém assim que encarei a janela percebi que estava perto da minha estação.

Com a letra cursiva, escrevi meu nome no canto da folha e citei uma pequena frase que eu provavelmente havia lido ou escutado de algum lugar.

Arranquei a folha de baixo, marcada pela tinta preta do papel de carbono e me levantei.

Caminhei até o garoto em silêncio e lhe estiquei o papel, dando um sorriso pequeno assim que recebi a atenção dos seus olhos tristonhos.

Não esperei ele falar nada, apenas virei as costas e segui meu caminho até o meu destino.

Agora com um trabalho precisamente desenhado para entregar ao meu professor.

E se tivesse dado sorte, com um sorriso que eu não pude apreciar, de um estranho que desenhei sentado no metrô. 

Olá, eu sou a Kai e essa é a nova versão de Drawings In A Subway, o antigo shipp era minsung e eu não aprecio totalmente esse shipp ao ponto de deixar uma das minhas fanfics favoritas com um casal que eu não leio

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Olá, eu sou a Kai e essa é a nova versão de Drawings In A Subway, o antigo shipp era minsung e eu não aprecio totalmente esse shipp ao ponto de deixar uma das minhas fanfics favoritas com um casal que eu não leio. Espero que vocês gostem.

A capa e o layout são provisórios, eu não ando com saco para editar.

Por conta da troca de shipp, Jeongin é mais velho e eu gosto de Jeongin top então... espero não ter que lidar com comentários parecidos com wtitb por uma coisa tão mínima, jamais esperem um Jeongin infatilizado nesse perfil e se trate se você gosta disso, bjos da mãe

Mommy ama vocês. ❤️

drawings in a subway • hyuninOnde histórias criam vida. Descubra agora