JULIANA

ALEXANDRE

Alexandre

Nada no mundo me preparou para aquela surpresa, jamais esperei que Juliana trabalhasse no hotel.

Sabia que quando o pai a expulsou de casa tinha vindo para o Brasil atrás da família da mãe. Mas sempre esperei que a essa altura estivesse casada com algum idiota e se aproveitando dele, não trabalhando e levando uma vida comum.

Juliana sempre foi o tipo de garota que por ser linda e sensual, manipulava a quem quisesse para realizar seus desejos.

Sempre a achei uma fingida, por diversas vezes presenciei como provocava e humilhava a irmã, além do prazer que sentia em colocar o pai em uma situação delicada com a esposa.

A única vez que senti sinceridade nela foi quando discutiu com a madrasta e a encontrei chorando nos jardins do hotel de propriedade dos nossos pais. Enxerguei-a sem a armadura, uma garota querendo ser amada. Por conta disso que sucumbi a sua beleza, pensando que talvez houvesse uma chance para ela, porém logo depois descobri o que armou para o meu irmão e vi que não passou de mais um dos seus golpes.

Apesar da distância e dos anos sem vê-la ainda era difícil ficar imune a sua beleza, principalmente porque os anos lhe foram bastante generosos e a menina bonita se transformou em uma mulher extremamente sedutora e linda.

Mas como nunca deixei transparecer minha fragilidade aos seus encantos, não começaria agora quando a realidade nos colocava como patrão e empregada, por isso a coloquei no seu lugar como minha subordinada e exigi aquele tour ridículo pelo hotel que já conhecia como a palma da minha mão.

Confesso que quando saímos da sala com ela andando na minha frente e vi aquela bunda redondinha bem delineada pela saia justa que chegava aos joelhos, percebi que teria problemas. Caramba! Os anos foram muito generosos com a Juliana.