Neji?

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No mesmo dia, 16:30


Hinata


  Fui correndo até o ponto de ônibus, ao chegar percebo o mesmo rapaz de cabelos negros. Me pego imaginando se ele fica ali o dia inteiro, e até rio baixinho da situação. Entro no ônibus, seguida pelo mesmo rapaz. Em poucos minutos chego à Fukuzatsudenai, local em que são ministradas aulas de vários tipos de cursos técnicos.

  Nos mandaram ficar um ao lado do outro, e uma mulher de cabelos curtos, segurando... um porco!? Ok, só lembrei daquele video do menino dizendo "dindinha disse: meu fiii, você ainda vai ver coisa". Enfim, essa mulher olhou para todos os alunos presentes.

— Bem vindos, meu nome é Shizune, sou a diretora da Fukuzatsudenai. Espero que esse ano possa ser bem produtivo para todos. Podem se dirigir às suas respectivas salas.

  Quando ela terminou de falar, senti uma mão no meu ombro e me virei rápido.

— Realmente não esperava te encontrar tão cedo. — Disse o rapaz de cabelos loiros e olhos azuis.

— Naruto-kun! Se não parar de tem encontar assim, vou achar que esta me seguindo. — Rio, e noto que tem alguem com ele...

  O garoto do ponto de ônibus.

— Hina, esse é Sasuke Uchiha, ele é bem mal humorado, mas serve pra caçar conversa. — Após dizer as palavras e dar uma risadinha marota no final, ele leva um tapão na cabeça, dado pelo Uchiha.

— Baka! Você não mede suas palavras...— Ele para e olha para Hinata.

— Oyasuminasai, Sasuke-san. Me chamo Hinata Hyuuga. — E faço um cumprimento.

— Ohayo. — Após essa única palavra, ele saiu procurando, provavelmente, sua sala.

— Mal educado. — Naruto disse e revirou os olhos — Porém vou ter que acompanha-lo, o curso dele é o mesmo do meu, tchau Hina. — Ele se despediu beijando minha bochecha, oque (você já deve ter imaginado) me fez corar muuuuito.

  Decidi me mover depois de 3 minutos. Chego um pouco atrasada na sala, mas o professor não pareceu se importar. Tatsuki, meu professor, fez uma introdução à antropologia. Nunca pensei que estudaria algo relacionado a sociologia num curso desses. Ao final das aulas, me dirigi à entrada, então alguem pega no meu ombro.

— Naruto-kun, já disse pra parar de- — Paro de falar quando me viro, porque não era Naruto que estava tocando meu ombro.

— Oyasuminasai, Hinata. — Ele sorri com os lábios.

— N-neji nii-san? — Ponho as maõs na boca e dou um passo para trás.

— Esta tudo bem? E quem é Naruto? — Ele me olha curioso.

— Quem te deu permissão pra falar meu nome maravilhoso? — Naruto chega por trás de mim, me assustando.

  Neji começa a gargalhar.

— Gomen, gomen. Naruto, não é? — Ele volta a sorrir.

— Qual a piada que eu não entendi? — Perguntou Naruto.

— Você por acaso gosta de lámen? — Dessa vez Neji perguntou.

— Não se responde uma pergunta com outra pergunta. Mas saindo dessa conversa, quem é essa rapunzel ai, Hina? — Naruto replicou.

— Olha a boca, loirinha. — Neji fechou a cara.

— Chega! Neji, oque faz aqui? — Pergunto.

— Como assim Hinata? Esqueceu que eu moro aqui faz 5 anos?

— Gomen, tinha esquecido, onde você mora? — me arrisquei a perguntar

— No apartamento ao lado do seu. — E sorriu pra mim.

— Hina, não me deixe por fora da conversa, dattebayo. — Naruto reclamou, fazendo voz de criança mimada.

— Imaturo. — Neji falou, em tom mais baixo.

— Hã? Você falou oque ai Rapunzel?

— Se é surdo, o problema não é meu.

  De repente, alguem chega rindo.

— Baka, não sabe nem se defender de ofensas, Naruto, você é um tonto.

— Teme! Não esta me ajudando em nada.

  Quando me dou conta, Neji e Sasuke estavam se encarando, e não estavam com a cara muito boa.

— Uchiha. — Neji falou.

— Hyuuga. — Sasuke disse.

  No instante seguinte, os dois desferiram um golpe de alguma arte marcial que eu não conheço, mas não se feriram.

— Mas oque deu em vocês? — Foi a vez de Naruto falar.

  Parecia que tinham algum problema.

  Repentinamente Neji puxou meu braço e me abraçou, coisa que até aquele momento eu nunca imaginei que faria.

— Hinata, cuidado com as pessoas que anda.

— Ta querendo arrumar briga é? — Naruto disse.

— Naruto-kun... — Foi oque eu consegui dizer até Neji sair correndo comigo, me puxando pela mão.

  Quando dei fé, estava dentro do suposto carro do meu primo, ele estava ofegante, olhou pra mim como se precisasse muito me dizer algo, e ele disse.

Um amor inesperado #NaruhinaOnde histórias criam vida. Descubra agora