Consumo

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Eu consumo

Ou me consome

Essa sede de papel

No país das chuvas tropicais 

Morro de sede

Sede de ter 

Poder como um rei 

Alimentar tudo aquilo

Que não merece morrer 

Por falta de ofício 

Talentos oprimidos 

Por um vadio podre de rico

Que acorda e não sabe quanto tem na conta 

Por isso ela não bate 

Espero que não seja maldade 

Mas o que vale essa vantagem

Não me deixa lhe oferecer nada 

Imagina só meu filho 

Com um dia de idade 

Nunca ter a capacidade 

De gastar tudo de verdade

Poemas De Um Doido Varrido Pelo CapitalismoOnde histórias criam vida. Descubra agora