Era uma vez um coveiro
Com a morte se encontrou
E com ela se informou
De que sempre realizou
Aquilo que ela precisou
E por isso lhe falou
Os segredos e soou
Como se de um sonho despertou
O seu fim começou
Mas de um segundo não passou
Pois a vida se revelou
Ser aquilo que sonhou
Sua profissão lhe libertou
Lhe ensinou o que faltou
A todos aqueles que enterrou
Amor vivenciou
A ignorância assassinou
E depois de ouvir que acertou
A morte, apaixonada, o levou
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Poemas De Um Doido Varrido Pelo Capitalismo
PoetryPoemas de todos os tipos para momentos pensativos.