02| sim, vamos jogar.

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🕯️• boa leitura, desculpe qualquer erro!

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R T B L

discando...

conectando...

— Alô? — a voz sonolenta atendia ao telefone

— Não sabe quem sou eu Hoseok?

— Não vi que era você Jimin, olha a hora cara. Aconteceu alguma coisa? — perguntou confuso e levemente preocupado.

— Não é nad...— respondi rápido demais — Q-quer dizer, aconteceu sim, vem rápido para minha casa com o Jin.

— Tu tá chapado? Bebeu demais né? — deu um bocejo longo — Toma uns remédios que já passa.

— Eu bebi, mas não é nada disso que você tá pensando. Só vem com o Jin para cá. —respirei fundo, fazendo minha encenação de tristeza— É urgente.

—Eu espero ser mesmo. Já chegamos aí Jimin.

Pi... pi... pi...

Ai ai, minha moral hoje tá deprimente. Hoseok tem raros dias de sono bom, pois tem insônia e parecia que ele estava dormindo tão bem até eu atrapalhar. Quando ele chegar vai ficar decepcionado comigo ou me bater de tanta raiva.

Jin é o cara do fervo, adora sair para beber e tem uns rolos com umas garotas. Provavelmente estaria num barzinho fazendo nada além de encher a cara e por mais irresponsável que pareça, ele se preocupava comigo, então viria. Isso se Hoseok descrever meu tom de voz tristonho e a palavra "urgente" falada por mim.

Eu deveria ser ator, usaria esse talento para o bem.

Passaram uns quinze minutos e eu estava esperando da janela os meninos chegarem e abrir a porta para eles e não ouvir a campainha tocar, até porque todo mundo tinha ido dormir e aquele encontro não foi planejado.

Eles haviam chegado num Ford Ka vermelho  em que Hoseok dirigia e Jin era passageiro. Logo me caiu a ficha de que aquele carro era do Sr.Jeon, pai desse motorista rebelde e sem habilitação de 17 anos. Provavelmente pegado escondido do seu pai por três motivos:

Um: o cara mais velho do nosso grupo de amigos não sabia dirigir, vulgo Jin de 19 anos;

Dois: é claro que Hoseok ia aproveitar que seu pai viajou para testar suas técnicas de corrida;

Três: é uma situação "urgente";

Os garotos com algumas sacolas nas mãos de aproximaram da casa e eu abri a porta para eles entrarem.

— Jimin! — Jin indagou meu nome. Aparentemente ele não estava em nenhuma festa por aí — Hoseok me ligou, você tá bem?

—Aqui tem analgésicos, lamen e sucos. Não sei o que você tem, mas vim preparado —Hoseok disse olhando para as sacolas plásticas e ditando o que havia nelas enquanto entrava dentro de casa, logo após Jin.

Eu fechei a porta e respirando fundo, virei meu corpo em direção a eles, batendo meu corpo pesado na parede e dando um sorriso de canto.

— Obrigado gente, vocês são incríveis

— Que isso, nós só... — e de frase gentil foi para uma revoltada — eu não acredito. Você mentiu — Jin bate os pés no chão

— Eu perdi meu tempo para nada Jimin, o que você tem na cabeça? — Hoseok me olha de cima a baixo com reprovação

— Não foi à toa, vocês vão ver — passei entre os dois, guiando-os para meu quarto

— Jimin eu espero que seja algo de extrema importância, não tô acreditando que estou na sua casa em plena três horas da madrugada.— Hoseok, irritado, gritou as palavras adentrando no meu quarto.

— Calma! E fala baixo por favor, tem gente dormindo.— disse colocando a mão na boca de J-hope.

— Tá bom, fala logo o que é de tão importante.—  Jin impaciente, fechava a porta do meu quarto.

Fui até a cômoda que ficava do outro lado da cama, abri a gaveta e de lá tirei o baú onde ficava o tal tabuleiro e coloquei encima das cobertas, depois olhei de lado para Jin que estava encostado na porta e Hoseok ao seu lado.

— Venham ver.— chamei os mais velhos.

Abri a caixa e o tabuleiro ficou nítido. Os garotos tiveram a reação que eu imaginei.

— Eu não acredito nisso, você chamou a gente pra isso mano?— Jin revoltado deu meia volta indo para frente no meu guarda- roupa.

— Querem jogar?— Olhei entusiasmado para Jin e depois Hoseok que estava com a cara fechada.

— Sempre dá merda mexer com isso. Tá maluco já? — O mais velho coloca as mãos no rosto — Você bebe e fica retardado.

— Jimin— Hoseok riu, zombando da situação — desde quando você tem um tabuleiro Ouija, velho?

— Tava no sótão — peguei minha manta azul e estiquei no chão, colocando o objeto no centro.

— Até esses dias você nem passava perto do sótão por que não gostava e agora me aparece com uma praga dessa? — Jin ainda revoltado dava sinais de que a qualquer momento ia me bater.

— Não importa— me ajeitei no chão, fazendo perna de índio— só vamos nos divertir um pouco

— Vá a merda Jimin! — Jin estava prestes a abrir a porta e ir embora, mas Hoseok segurou seu braço

— Eu não acordei de um dos poucos dias de sono que eu tenho para ir te buscar e você ir embora Jin— o mesmo olha para mim— você é um cuzão mesmo Jimin, mas eu não vim aqui à toa. — Vamos jogar!


• espero que tenham gostado deste capítulo, me desculpem por qualquer erro.

 ritual that became love • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora