Eu e minha mãe acabamos de nos mudar para Naoron, uma cidade um tanto famosa do Rio de Janeiro. Antes eu morava em Recife no estado de Pernambuco e deixei para trás muitos amigos bons. Fazia apenas dois dias que nos mudamo. Naoron é uma cidade bem calma e conhecida por uma das mais seguras cidades do brasil de doenças e assaltos. Eu e minha mãe estavamos em nossa casa onde era em um bairro tão calmo como a descrição da cidade. Nossa casa participava de uma fila de casas de variáveis cores. A nossa era do lado de fora completamente amarela e com o telhado de barro marrom. Havia um pequeno quintal na frente com um gramado ralo e verde claro, cercado por pequenos muros de concreto e com uma estradinha de paralelepípedo até a pequena grade que da a entrada ao quintal. A grade era negra e ali naquele quintal tinha espaço o suficiente para duas caminhonetes.
- Quer pipoca querido ? - Minha perguntou da cozinha.
Eu estava na sala sentado no sofá maior de cor vermelho-rubro. A sala de estar era quadrada e tinha uma grande estante onde havia retratos com fotos minhas e da minha mãe com meu pai. Ela era enfeitada com outras várias coisas como as lembranças de aniversário, casamento e festas das amigas da minha mãe e meus amigos de Recife em Pernambuco. Também havia miniaturas de carros que meu pai colecionava, havia vários modelos mas o seu preferido era o seu querido Chevy Impala 64 de cor verde esmeralda. E no centro da estante onde havia um espaço grande estava a nossa tevê plana preta. Estava passando '' Homem-Aranha 2 '' Na seção da tarde daquele dia.
- Quero, aproveita e tras o refrigerante mãe! - Gritei da sala.
Estavamos fazendo meio que um cineminha em casa assistindo ao filme de um dos meus super-heróis preferidos, o Homem-Aranha. O jeito que ele salvava as pessoas e fazia piadas em suas HQ's em relações aos vilões davam um humor legal e equilibrado para seus quadrinhos. E quanto ao filme de Sam Raimi que fez a primeira trilógia cinematográfica do homem-aranha o adicionava um romance incomum. Minha mãe gostava do Homem-aranha de Sam Raimi, graças a depressão de Peter, quando ele não consegue se declarar para Mary Jane e quando no primeiro filme ele faz de tudo para salvá-la e as crianças. Eu gostava mesmo graças ao Tobey Maguire pos eu era seu fã.
- Cuidado que esta quente. - Disse minha mãe se sentando ao meu lado no sofá.
Seus cabelos castanhos escuros e longos bastante lisos estavam cedendo ao vento lançado pelo pequeno ventilador na sala de estar. Assim como eu minha mãe tinha pele bronzeada e seus olhos eram castanhos assim como seus cabelos. Ela estava vestindo uma tomara-que-caia um pouco velha e caseira de cor verde escura com flores roxas de enfeite.
Já eu...eu era um pouco parecido com ninguém da minha familia. Eu era único digamos assim. Meu cabelo era volumoso e completamente negro, penteado em três pontas para o lado direito e esquerto e penteado normalmente em cima ou seja, uma bola com seis espinhos, três para cada lado. Meus olhos eram negros como o meu cabelo e eu usava naquele dia uma camisa sem mangas branca e por baixo dela uma camisa azul-beê de mangas longas e um calçãozinho azul-bebê.
Minha mãe colocou a panela com a pipoca entre nós dois e o refrigerante entre nossos pés. Eu peguei a garrafa de refrigerante Coca-Cola e coloquei um pouco no meu copo de aluminio. O dela já estava cheio. Eu tomei um gole e afundei minha mão da panela pescando algumas pipocas e colocando-as na boca e as mastigando. Pude prever que era de manteiga só pelo cheiro e pela coloração amarela. Mas concluí quando coloquei na boca e mastiguei. O gosto azedo da manteiga e bastante salgado da massa descia pela minha garganta deixando um gosto de '' quero mais ''. Estava perfeito.
Minha mão adormeceu no final do filme e apenas eu pude ver a batalha final entre Dr.Octopus e Homem-aranha, e a grande cena do filme em que Mary Jane descobre que Peter Parker é o Homem-Aranha. Após os créditos finais o jornal começou, eu não estava prestando atenção até ouvir uma coisa, a repóter começou a falar:
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Doragonzu 1 - O Começo
AcciónKyojins, espiritos de pessoas que não vão para o céu ou inferno e então se transformam em grande monstros invisíveis para os humanos que destroem tudo e comem almas humanas. Erenyns: Guerreiros espirituais que usam o poder de suas almas para control...