Firme.

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Sério? você?

Pisquei inúmeras vezes achando que era problema na minha visão, mas não era, nunca que imaginei que ela estaria envolvida nisso, eu não esperava isso.

Apoiei minhas mãos no colchão que ficava no chão pra me levantar, me levantei e na tentativa de tentar fugir, eu fui com tudo na direção mas parei ao sentir um puxão na minha perna direita.

Eu estou acorrentada?

Hitan: Você está muito arisca. -diz abrindo a porta e entrando.- Não pode atacar a minha mina.

- Você e a Ayde? Se merecem! -digo revirando os olhos.- Não achei que fosse tão baixa Ayde.

Ayde: Benzinho, como você suportou ela?

Hitan: Não suportei, por isso batia, ninguém suporta.

- Fala isso pro ex noivo dela, meu atual marido... -digo rindo.- Ele também me bate... Mas é tão prazeroso...

Hitan: Você está brincando com o perigo. -diz com uma feição de raiva.- Parece ter aceitado seu fim.

- Se esse for o meu fim, que seja! -os encaro sorrindo.- Mas duvido disso, eu ainda tenho um casamento pra realizar.

Ayde: Eu vou matar essa vagabunda... -diz vindo pra cima de mim, mas o hitan impede.

Hitan: Não! Eu preciso dela viva ainda.

- Controle sua cadelinha.

Hitan: Você perdeu o medo de morrer, s/n?

- Olha pra mim hitan. -ele me encara.- Eu sou a princesinha do chefe da máfia, ou melhor sou a rainha dele, acha mesmo que eu vou Implorar pela minha vida, pra você? Não fode.

Eu estava completamente apavorada, nem sabia de onde vinha tanta ousadia, internamente eu estava surtando pelo medo que eles estavam me causando, mas jamais demonstraria isso, mostraria força e ousadia até o fim, e esse não é o meu fim, então na minha cabeça demostrar postura firme deixaria eles com um pé atrás em se aproximar de mim.

Hitan: Você está bem mais corajosa.

- Obrigada, efeito cúpula.

Hitan: Você tá se achando.... Eu vou te dar uma lição...

- Tenta.

Eles saíram me deixando sozinha, olhei prós quatros cantos lugar, onde tinha uma segunda porta, provavelmente dava pra um banheiro, me virei de costas e tinha uma janela pequena, mas alto o bastante pra não conseguir alcançar ainda mais acorrentada, analisei a corrente em minha perna e ela tinha um fechadura de chave, talvez um prego ou uma outra coisa abra isso, tenho que dar um jeito de fugir desse lugar. Me sentei no colchão, e fiquei tentando não Entrar em pânico, eu sabia que o Madara estava me procurando, que a Olívia iria mantê-lo com a cabeça no lugar, mas ao imaginar o desespero da minha mãe... Confesso que foi impossível não derrubar uma lágrima.

Mas não é o momento para fraquezas, eu já fui muito fraca, maltratada, precisava ser maior que o meu medo, tinha que lutar até o fim, eu não queria mais ser considerada fraca assim, perante ninguém mais!

Enxuguei as lágrimas, manter-se firme vai ser essencial para não enlouquecer, eu quero e tenho que voltar pra casa, pro meu amor, pras pessoas que amo, custe o que custar.

Eu fiquei algumas horas trancada naquele lugar, as paredes frias, com morfo, fiquei com pavor de aparecer algum animal peçonhento, me arrepiei só de imaginar, abracei forte minhas pernas e fiquei imaginando o que poderia acontecer comigo.

....

S/n off

Madara on

Já faz doze horas que a S/n foi sequestrada desde então eu estou trancado no escritório, olhando pro presente que dei pra ela, fiquei encarando e seu rosto vinha na minha mente.

Meu chefe obsessivo- Madara uchiha -Onde histórias criam vida. Descubra agora