Nas garras de um cafajeste - Jeon Jungkook

Chapter One - Elisa Robins

•Olá vidas! Sejam muito bem-vindas (os) a essa nova obra que está se desenvolvendo!

Quero deixar claro que esta estória é 100% de minha autoria e está sendo escrita com todo o amor desse mundo, só para vocês. <3

Peço que não se esqueçam de votar e comentar oque vocês estão achando do desenvolvimento (sou totalmente aberta a críticas construtivas também!), isso incentiva muito, nós autores, a continuar escrevendo e criando conteúdo para o entretenimento dos leitores.

Me perdoem qualquer erro, prometo revisar a corrigi-los.

Enfim, sem mais mimimi
Vamos ao que realmente importa!
Um beijo pra vocês e aproveitem a leitura<3

------------------------------------------------------

Seattle, Washington — USA
Sexta-feira/dez de Outubro, 2020
07hrs35min

Elisa Robins.

Elisa nunca esteve tão nervosa em todos os seus vinte e um anos de vida.

Ela checou suas grandes bagagens espalhadas pela sala de sua velha pela milésima vez, apenas naquela primeira hora em que estava desperta e após finalmente concluir que estava tudo aonde deveria estar, Elisa suspirou satisfeita.

A mulher passou as mãos sobre seus cabelos pretos e os prendeu em um rabo de cavalo antes de agarrar sua toalha sobre a cama e correr para o toalete do outro lado do corredor; ela já estava um tantinho atrasada para seu voo.

[...]

— Tome seu café com calma, minha filha. — disse a mulher de fios grisalhos. — Assim vai acabar se engasgando.

— Desculpe, vó. — respondeu Elisa, com sua boca ainda cheia de pedaços de pão. — Eu preciso terminar isso logo. Estou prestes a perder o meu voo.

— Você é sempre muito pontual, querida. O que deu em você para acordar tão tarde justo hoje?

— Acho que não ouvi o despertador. — Elisa deu de ombros.

Ela se levantou com sua xícara de café amargo e a levou até a pia.

— Deixe que eu lavo isso. — a avó Dulce se levantou. — Vá terminar de arrumar as suas coisas, ande.

— Obrigada, vovó. — Elisa sorriu.

A mulher estava se sentindo em um poço de ansiedade. Tudo estava sendo intenso demais para os padrões de Elisa, talvez fosse pelo fato de estar indo para o outro lado do país sem sua querida avó ao lado, pela primeira vez na vida.

O coração acelerado, as mãos soando frio e uma onda de excitação pelo desconhecido passeava pelo corpo da jovem moça. Já está mais do que na hora de ir viver a própria vida, como sempre sonhou desde muito nova.

Elisa sentia em deixar sua velha para trás, afinal, vivera os últimos doze anos ao lado da avó Dulce, quem sempre a cuidara com todo o amor e dedicação desse mundo. Mas era necessário.

Elisa verificou novamente se seus documentos e passaportes estavam todos em ordem e enfim, ouviu o som tão esperado do táxi do lado de fora.

— Acho que está na minha hora. — ela se virou para a avó, que estava com os olhos cheios de lágrimas.

— Eu vou sentir tanta saudade, minha filha. — Dulce abraçou sua neta com ternura.

— Vovó, se a senhora continuar chorando, eu vou acabar ficando por aqui mesmo. — disse Elisa, já sentindo seu peito apertar de saudade.