Quem imaginaria que mesmo em guerra haveria um amor puro.
Mesmo sendo seres distintos, Suchart e Cedric tinham um segredo, um amor, uma cumplicidade.
Poderia ser dito que eles eram almas gêmeas, únicas, prontas para viverem um belíssimo amor, conf...
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A noite quente pairava sobre Rakruvadier, uma das mais belas e formosas florestas da Tailândia, a rainha Mali andava sorrateiramente pelos arredores com seus soldados após ser notificada de que algo, de origem desconhecida, havia caído por lá. Ela só não esperava que fosse encontrar um bebê elfo enrolado em folhas mágicas de proteção. E isso era um problema.
Elfos e fadas viviam por anos em guerra. Mesmo sendo de continentes completamente diferentes, os elfos da América e as fadas da Ásia, isso não os impediam de que as farpas fossem trocadas. Da qual esta, só houve um fim quando o antigo rei das fadas Klahan, antes de sua morte, fez uma promessa com o rei dos Elfos Owen, de que ambos jamais cruzariam as florestas um do outro. Após duzentos anos, um bebê elfo havia sido jogado na floresta das fadas, qual era o significado disso?
Na mesma hora em que os soldados identificaram que era um bebe Elfo, apontaram suas lanças já planejando matá-lo, porém a rainha, vendo a situação, ficou desesperada. No impulso, pegou o bebê no colo, na tentativa de protegê-lo. Contudo, ao pega-lo um papel caiu, Mali sem pensar muito se agachou e o recolheu do chão lendo-o em voz alta - traduzindo o que significava aqueles ideogramas élficos.
"Se você está lendo essa carta, significa que já estou morta. Sei que jamais deveria existir um Elfo dentro de sua floresta, mas estou desesperada. O bebê que você, possivelmente, está segurando agora, está sendo caçado pelo seu próprio pai, o rei, pois ele descobriu que seu próprio e único filho, na verdade era fruto de uma traição com uma fada. O rei então enlouqueceu, matando brutalmente minha irmã e agora está atrás desse do pobre bebê, Cedric o seu nome de batismo.
Felizmente cheguei antes, e consegui retirá-lo daquele triste e assustador palácio.
Bem, eu sei que não deveria ter feito o que fiz, porém o trouxe ate aqui, porque eu sabia que era o único lugar em que ele nunca se atreveria a procurar. Por favor me ajude cuidando dele, só assim meu espírito irá ter paz quando eu morrer."
O general que ouvia toda aquela carta, fechava seu cenho, pronto para dar sua opinião que não havia sido pedida.
- Vossa Majestade, não podemos deixar essa coisa aqui, quem sabe se essa mulher está falando a verdade? Nós nunca nos misturamos independente de qualquer coisa, você sabe, a melhor solução seria matá-lo - disse Sunan com um tom de desprezo.
- Quem decide o que iremos ou não fazer, sou eu! E não vou permitir que vocês matem um bebê só por ele ser um Elfo! - usando seu fogo fadastal, queimou a carta em suas mãos - eu vou levá-lo para o reino, e quero que todos presentes aqui nunca comentem com os cidadãos o que aconteceu aqui hoje, caso um de vocês ousem falar alguma coisa, será imediatamente exilado.
Todos então concordaram mesmo contra seus próprios pensamentos e indagações e foram rapidamente para o reino. Chegando ao palácio, a rainha trancou todas as portas e foi direto para uma sala de feitiços proibidos, onde apenas ela tinha permissão para entrar, sentando em sua cadeira, a rainha começou o seu encantamento.
(Todos terão memórias da Rainha Mali, que adotou o pequeno elfo. Somente aqueles com genética real podem ver suas verdadeiras faces).
Mali girou suas mãos por cima de sua cabeça, e uma luz branca estourou atrás de si, se estendendo por toda a extensão de Rakruvadier. O feitiço havia sido concluído.
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