Capítulo 7

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 Oi gente, antes de começar o capítulo queria dizer que tô demorando um pouco mais pra postar os capítulos por causa dos vestibulares e afins, mas logo eu volto com mais.
Boa leitura! 

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  - Naruto, meu filho, que saudades de você!! - Sentiu a voz grossa no pé do ouvido enquanto recebia um abraço apertado do avô em frente a grande porta de madeira da casa do mais velho.

  Quando era menor, Jiraya costumava levantá-lo e dar uma voltinha no ar enquanto se abraçavam, mas hoje em dia a altura do loiro ultrapassa a do avô em alguns centímetros, então aquilo não era mais possível, mesmo que ele tivesse tentado, o que provocou um estalo bem alto vindo de suas costas e logo um gemido de dor saindo da boca de Jiraya.

  - Cuidado, não tenho mais 15 anos, lembra? - O loiro disse gentil, mas com um tom de preocupação quando se desvencilharam. - E também estava morrendo de saudades de vocês.

  - Kushina, como vão as coisas? Oh, estava tão ansiosa com a visita de vocês- Tsunade perguntou abraçando sua mãe, quase fazendo-a perder o ar com o aperto forte.

  - Estamos muito felizes de estarmos aqui novamente, Tsunade, Naruto sempre perguntava quando os visitaríamos novamente. - O sorriso entregava a veracidade das palavras. - Por lá está tudo bem e aqui?

  - Sempre é a mesma coisa, não? Aqui é tão tranquilo, você sabe. - Respondeu simples. 

  O avô e a mãe se cumprimentaram da mesma forma que os outros dois, mas ele não dispensou tirá-la alguns centímetros do chão, já que Kushina era uns bons vinte centímetros mais baixa que ele. A mãe soltou um gritinho e todos riram. Finalmente a família estava reunida.

  Voltaram ao carro para poderem pegar as malas e nesse pequeno caminho, Naruto se permitiu respirar fundo e observar o local. Tsunade e Jiraya moravam em um condomínio fechado no interior da cidade. Em cada casa do local havia um portão de ferro preto, estilo os de filmes, adornados com várias curvas e desenhos, ele só se abria com o controle automático. Naruto se lembrava da época que sua mãe mandara trocar o portão por um de ferro quase impenetrável, isso foi na mesma época em que seu pai morreu. A mulher havia ficado tão paranoica- com razão- que, por muito tempo, tomava mais precauções do que sempre tomara- algumas até exageradas. Mas era totalmente compreensível quando se tem o marido assassinado, ainda mais porque estava solto e havia desconfiança da ligação do assassino à sua família.

  Ao entrar com o carro seguindo a trilhinha de asfalto rodeada por um campo enorme coberto por grama, flores e árvores com lindas copas verdes, rosas e amarelas, o caminho finalmente acabava numa espécie de estacionamento ao lado da grande casa. De frente, ela parecia ser simples, mas muito aconchegante. Tinham três degraus em madeira escura, sua estética lembrava troncos de árvores. O pequeno espaço entre os degraus e a porta de entrada acomodavam dois pilares de madeira, separados apenas para permitir a passagem. O teto estava alojado com quatro spots de luz amarela e vários vasos de flores enfeitavam o local. Havia um banco de também de madeira envelhecida disposto ali, gostava de se sentar lá e ficar olhando para a linda paisagem, ainda mais em dia como aqueles, um clima quentinho e o céu ensolarado. A estrutura tinha várias janelas dispostas por quase todos os lugares da casa.

  Ao entrarem com as malas em mãos, o grande espaço todo em conceito aberto causou vários lapsos de memórias no loiro, ainda mais quando inspirou o cheiro amadeirado e canela que a casa exalava. A sala de estar e de jantar eram praticamente no mesmo cômodo já que não haviam paredes que a separavam. A televisão e o sofá se destacam por serem no mínimo enormes. A mesa, mesmo que menor, por só morarem em dois e receberem pouquíssimas visitas, não deixava de ser linda. Mas certamente o ponto forte da casa estava mais a frente, onde havia uma porta de vidro gigantesca, que ia de quase de uma ponta a outra de uma das paredes da residência. Depois dessa porta, se encontrava os fundos da casa. O chão era feito  com pedra branca com várias manchas pretas, como se tivessem derramado tinta ali, havia dois sofás de vime com almofadas brancas, uma cadeira e uma espreguiçadeira feita do mesmo material, quatro vasos médios de plantas e duas redes uma ao lado da outra, na vertical. Elas eram presas à duas das quatro vigas com luzes amarelas presas nelas, que sustentavam um teto que ia se inclinando para baixo à medida que se chegava mais perto ao deck de madeira clara, equipado com várias espreguiçadeiras, guarda sóis e uma grande piscina com luzes coloridas por toda sua volta e dentro dela. 

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