Wallam

Um início em meio ao caos.

O segundo filho do segundo casamento o pequeno Wallam era magro, muito branco tinhas os olhos verdes e os cabelos negros, o seu meio irmão tinha problemas mentais e o seu pai havia falecido pouco antes da mãe de Wallam saber que estava grávida, o pai de Wallam era um alcoolatra e fumante que trabalhava como carpinteiro.
A mãe de Wallam era dona de casa ela levava todos os dias os filhos para a escola. No primeiro casamento ela teve o Marcelo, no segundo ela teve o Wallam o Bruno e a pequena Daniela. O Marcelo não gostava dos outros meio irmãos, ele fugia de casa e sempre aparecia com algo que ele tinha furtado ou roubado.
Wallam era um menino bastante quieto e retraído, ele não falava com quase ninguém só com os pais e com os professores quando necessário. Um dia ele estava voltando para casa e aí ele encontrou um livro muito bonito por fora mais quando ele abriu estava em branco, ele ficou sem saber o que fazer pois todos os livros que ele encontrou e leu até o momento estavam cheios de palavras e fotos. E assim o garoto curioso foi direto para casa para perguntar para os pais sobre o livro. Ao chegar em casa ele foi perguntar a sua mãe.

- Mãe mãe olha só o livro que eu encontrei no chão vindo para casa.

- Oi filho, me deixe ver o livro.

- Aqui mãe, olha só como ele é.

- Filho esse livro está em branco, deve ser para desenho. Se você quiser pode ficar para você fazer de diário.

- Obrigado mãe.
Nesse momento chegou alguém gritando e batendo na porta.

- Anaaa tem alguém aiiii... venham, venham rápido o Jonathan sofreu um acidente!... ele foi atropelado e está no hospital!... Venham rápido rápido... - era o nosso vizinho Cláudio que estava gritando.

- Vem Wallam vamos no hospital ver como esta o seu pai. - Falou isso segurando as lágrimas.

Nós fomos para o hospital com o Cláudio de carro, quando chegamos lá a minha mãe não quiz me deixar ver o meu pai, eu fiquei no lado de fora do quarto enquanto minha mãe conversava com o médico dentro do quarto.

- Ele vai ficar bem doutor?

- As feridas do corpo dele vão se curar mas eu não sei se ele vai acordar, talvez ele acorde hoje ou amanhã ou daqui a um mês ou um ano ou anos, não se sabe quando ele vai acordar.

- Tem algo que eu possa fazer para ele acordar?

- Fale com ele, conte histórias, as vezes essas coisas ajudam.

- Tudo bem eu vou tentar, obrigado.

Nesse momento entrou outro médico no quarto e entregou um papel para a minha mãe, nesse papel mostrava que a cada dia que o pai dele ficaria lá seria R$ 1.500 e ele irá ficar até melhorar.

- Meu Deus e agora o que eu vou fazer! - disse a minha mãe.

- Já terminou o horário de visitas e se quiser ficar poderá apenas uma pessoa. - Disse o primeiro médico.

Minha mãe foi falar com o nosso vizinho o Cláudio e ele disse que poderia me levar para casa e aí ela decidiu ficar lá com o meu pai.

- Wallam você fale para o seu irmão o Marcelo para tomar conta de você e dos seus irmãos e da casa e avise que eu vou para casa no final de semana.

- Tudo bem mãe, o papai vai para casa no final de semana?

- Eu acho que sim meu filho.

Depois disso eu fui para casa com o meu vizinho e ele me contou tudo que havia acontecido no quarto desde o meu pai estar em coma até o momento do preço do quarto por dia que é R$ 1.500 reais. Quando eu cheguei em casa eu deitei na minha cama e fiquei pensando em tudo que aconteceu hoje. Quando ele se lembrou do livro e decidiu escrever as coisas que aconteceram no dia e usar o livro em branco como diário. Ele pegou o livro e ficou prestando bastante atenção em vários detalhes no livro como a capa que era toda preta mais com umas ondulações que o deixavam liso e fosco, ele não refletia nenhuma luz. O menino pegou a caneta e começou a escrever o seu nome e logo após terminar de escrever lo aparece uma pergunta logo a baixo de onde ele havia escrito, estava dizendo.