Qual é o desejo da sua vida?

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Prólogo 

— Vamos nos casar rapidamente — Kim Saram sorriu suavemente para sua noiva.

— O quê? Por que está falando de casamento outra vez? — Dong Kyung brincou enquanto olhava para ele com os olhos semicerrados. A insistência de Saram em um casamento apressado era muito divertida.

— Não deveria ser eu a perguntar a você? Porque o atraso?

Dong Kyung se virou e olhou para ele novamente.

— Por que você é tão alto e tão sério?

Saram não pôde deixar de pensar que ela estava se esquivando da pergunta com outra pergunta, como sempre fazia. Qual poderia ser o motivo dela? Ele não podia lê-la antes devido ao contrato deles. Era ainda mais difícil lê-la agora que ele não tinha mais aquelas habilidades sobrenaturais. Era frustrante pensar o quanto ele ainda tinha que aprender sobre os seres humanos.

— Penso que minha pergunta é válida, por que você não responde?

— Quando você quer casar? — Dong Kyung sorriu para ele.

Saram pegou a mão dela que ainda tinha a pulseira vermelha que ele lhe deu. Ele a usou como alavanca para puxá-la para mais perto e ficou surpreso com a pouca resistência que sentiu ao puxá-la em sua direção. Ele simplesmente derreteu quando ela colocou os braços em volta da cintura dele.

Ela ainda estava olhando para ele com aquele sorriso que ele adorava desde que invadiu o estúdio onde ela tirou seu suposto retrato fúnebre. Porém, desta vez seu sorriso estava carregado de provocação.

— Estou falando sério — ele choramingou — Você não está me levando a sério.

- O Quê? Eu só perguntei quando você queria se casar — ela riu.

Seu futuro marido é realmente humano agora, ficando facilmente ofendido por suas travessuras.

— Amanhã.

— Aish, Por que eu perguntei — ela bufou — Isso não é possível, temos muito que preparar.

— Eu sei, mas você perguntou quando eu queria — Saram fez beicinho enquanto olhava nos olhos dela. — Mal posso esperar para passar pelo seu escritório após o trabalho e dizer ao guarda que estou lá para pegar minha esposa.

Os olhos de Dong Kyung se arregalaram de diversão, mas o rubor em seu rosto não escapou de seus olhos e agora ela estava evitando contato visual.

— Ok, isso é fofo — ela murmurou contra seu ombro esquerdo.

Ele poderia dizer que ela estava sorrindo, pois, ele podia sentir seus lábios se movendo através do tecido transparente de sua camisa branca e ele não pôde deixar de sorrir também. Ele só ficava feliz cada vez que ela reagia à sua honestidade dessa forma.

— Case comigo?

— Eu já disse que sim.

— Amanhã?

— Você está sonhando.

Ele se afastou um pouco para poder ver o rosto dela. Ele então inclinou o queixo dela com a mão direita para ela olhar para ele com aqueles olhos de Bambi.

— Não, já se tornou realidade.

— Kim Saram, pare de fazer meu coração disparar.

— Não me chame assim. Me chame de yeobo — ele sorriu maliciosamente, em seguida, beijou a ponta de seu nariz. — Você fica tão bonita quando seus olhos refletem as estrelas assim.

— Por que você está sendo tão cafona? Dong Kyung perguntou, tentando não explodir em gargalhadas. As palavras extravagantes de seu namorado estavam dando-lhe um nível totalmente novo de constrangimento.

— Cafona? Estou apenas sendo franco com você, você não me disse para falar menos e observar mais?

— Sim, desde quando você me escuta?

— Eu sempre escuto você. Eu até observei você durante algum tempo, você não se lembra? — Saram se defendeu com um sorriso presunçoso.

— Certo, você fez — Dong Kyung concordou enquanto ela se lembrava de como ele seguia seu conselho muito literalmente. Ela não podia acreditar que estava perdendo esse argumento.

— Então Casa comigo?

— Eu ouvi da primeira vez.

— Amanhã?

— Você é um caso perdido.

— Então quando?

— Podemos esperar até que todos os autores assinem o contrato? Preciso tirar o trabalho do caminho antes de começarmos a nos preparar.

— Autores? Você vai se encontrar com aquele jovem escritor de novo? — Saram perguntou não escondendo o aborrecimento em sua voz.

Dong Kyung mordeu os lábios para se impedir de dizer algo que ela pensou que seria engraçado, mas provavelmente faria com que seu futuro marido trouxesse a desgraça para o jovem autor. Como ele poderia ter tanto ciúme de um adolescente?

Em vez disso, ela colocou os braços em volta dos ombros dele e como um relógio, ele se abaixou um pouco para ela poder alcançá-lo melhor.

— Você esqueceu que ele já assinou um contrato conosco há alguns dias? — Ela sorriu, dando um beijo rápido nos lábios de Saram — Agora, deixe-me terminar de assinar o contrato com os escritores para podermos assinar nosso contrato eterno, está bem?

Surpreso com o gesto inesperado dela, ele de repente se esqueceu de como respirar. Como esse delicado ser humano pode calá-lo assim? Ele sabia a resposta, mas mesmo assim o surpreendeu.

— Você me subornou com um beijo de novo — ele sorriu como um adolescente, aquela covinha preciosa exibindo orgulhosamente no canto de seus lábios — Vamos nos casar depois de um mês.

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