2°temp: Capítulo: 19

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DOIS DIAS DEPOIS

Daniel narrando

Há dias meus pais começaram a organizar a minha festa de aniversário, estava muito animado mas por dentro algo me mandava não ir para aquele salão. Mas fui contra todas as minhas idéias.

- já está pronto para ir ?- perguntou meu pai Lucas aparecendo na porta do meu quarto

- Sim, já estou pronto. Já podemos ir - falei sorrindo para ele

Descemos as escadas e na sala estavam meu pai Miguel, rosa que Também fora convidada, Nathan e Daniela, a garota se aproxima de mim e me olha dos pés à cabeça

- Dan, me desculpe ter discutido com você aquele dia, eu não queria dizer aquelas. Eu não sei o que seria do meu mundo se você não estivesse nascido- falou ela olhando para o chão

- Dani, não precisa se desculpar. E também eu sei que você não vive sem mim- falei dando um tampinha em seu ombro

Sorrindo um para o outro começamos a andar em direção ao carro de meu pai Miguel. Depois de alguns quilômetros chegamos no salão que havia sido alugado por meus pais. Assim que entro avisto meu pai Luiz caminhei em direção a ele a mulher dele acaba fechando a cara

- e aí pai, como você está ?- perguntei sorrindo alegremente

- estou bem, meu querido aproveite a sua festa pois hoje é o seu dia. E feliz aniversário- falou ele se abaixando para ficar fã minha altura

- obrigado- falei sorrindo

Logo o pessoal liga o som, e começa a tocar uma música ensurdecedora. Era estranho quando estava no meio de pessoas que não conhecia, acabava ficando todo acoadinho em um canto para que elas não pudessem me machucar. Mas já com minha família eu me sinto mais livre e não tenho medo algum

- Dani, amanhã você é a Daniela vão lá para casa, já falei com os pais de vocês- falou com dificuldade por causa do som alto

Sacudi a cabeça afirmando. Comecei a andar pelo salão avaliando as pessoas que ali estavam, realmente haviam alguns desconhecidos e por isso acabei ficando com um pouquinho de medo, mas ainda sim prossegui por aquele salão imenso e cheio de pessoas. Alguns primos se aproximam de mim, um medo inusitado me aflige, acabo dando alguns passos para trás mas um de meus primos ficam atrás de mim me impedindo de andar.

- está fugindo da gente primo ?- falou Matheus o meu primo mais velho por parte do pai Luiz

- eu não estou fugindo de ninguém- falou com um pouco de medo

- não é o que parece, me parece também que você está com medo- falou o Matheus me empurrando

Acabei caindo por cima do meu primo mais novo, Luciano

- para gente, vocês já vão começar a fazer isso- falou Luciano entrando em minha frente

- o tio Luiz, não devia ter tido um filho. Sabemos que essa família e somente de homens machos- falou ele batendo nos peitos

Estava tremendo muito, meu coração estava disparado, o suor saia sem parar, estava quase com falta de ar. Precisava realmente tomar um ar ao lado de fora.  Comecei a caminhar e novamente sou empurrado por Matheus

- vai para onde viadinho. Vai chupar seu namorado lá fora- falou ele sorrindo sarcasticamente

- o namorado dele está aqui, vocês todos se afastem do meu Daniel- falou Nathan brotando na briga

Neste momento meu coração se acalmou somente em ver o rosto de Nathan, minhas pernas que estavam tremendo cessaram, estava sorrindo não sei o porque

- vixi, a bicha sabe escolher- falou  José caçoando

- acho melhor você fechar essa sua boca ou eu vou aí fechar ela para você- falou Nathan levantando José pela gola da camisa

- foi mal aí cara, a gente só estava brincando com ele- falou ele se redendo

- isso não vai ficar impuni moleque, você ainda vai levar uma bela de uma surra- falou Matheus me encarando

- nunca mais ouse ameaçar ele desse jeito, seu garoto imundo- falou Nathan empurrando o Matheus

Estava chocado com a cena, Nathan nunca me protegeu contra nada ou ninguém é agora estava fazendo isso. Mas confesso que estava gostando. Meus primos saem praticamente correndo e Nathan me abraça, acabei me assustando com sua atitude mas retribuir o abraço

- ninguém vai fazer Bullyng com você. Nunca mais. Agora vai aproveitar a sua festa e se aqueles moleques te perturbarem de novo me avise- falou ele todo autoritário

Sacudi a cabeça afirmando continuei a andar pelo salão e pela porta vejo passar um senhor que parecia ser mais velho que meu avô Gustavo. Caminhei até a porta e resolvi cumprimentar o senhor

- olá, o senhor é amigo de alguns de meus pais ? - perguntei apertando a mão dele

- Sim, muito prazer garoto me chamo Arnaldo- falou sorrindo.



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