Daniel Narrando
NO DIA SEGUINTE
no dia seguinte todos acordamos cedo e nos arrumamos para acompanhar o enterro da vó Sarah. Desci para a sala junto com Nathan e todos estavam vestidos de preto, me sentei no sofá para esperar a limusine chegar. Com um pouquinho de espera aparece um carro preto em nossa porta, saímos da casa e entramos no carro vô Gustavo já estava sentado e com uma cara de quem havia chorado a noite inteira, o carro segue para o cemitério e quando chega todos descemos do carro, quando entramos no local onde iria ser o velório meu pai Miguel desaba em choro, olhei para todas aquelas pessoas que estavam ali e nenhuma delas eu conhecia a não ser os parentes do vô ou do pai Miguel, nos sentamos nas cadeiras que havia ali, e quando olho para a porta vejo uma mulher entrando com uma bolsinha branca, quando meu pai Miguel avista a mulher, ele avança em cima dela quase arrancando seus cabelos
- o que você está fazendo aqui sua prostituta ?- falou pai Miguel gritando já emcima da mulher
- o que faz aqui Katarina, veio ver se o trabalho está bem feito ?- perguntou meu avô se aproximando da mulher
- eu vim ver a minha sogra, eu soube da notícia é vim dar o meus sentimentos a vocês- falou ela colocando a mão no peito
- não precisamos de nada que venha de você- falou pai Miguel gritando super alto
- Miguel, não fui eu quem atirou na sua mãe- falou Katarina se fazendo de vítima
- some daqui Katarina, eu me arrependo até hoje de ter namorado uma garota como você- falou pai Miguel cuspindo nos pés dela
- Ulisses, tira essa mulher da minha frente- falou vô Gustavo ordenando ao motorista
O Ulisses tira Katarina daquele local, e tudo volta a ficar no maior silêncio. Depois de algumas horas de velório havia chegado a hora do enterro, vejo pela porta passar tia Clarice atrasada como sempre. Ela estava linda, mas sua maquiagem estava toda borrada por conta do choro, seguimos o carro que ia com o caixão. E logo o caixão e abaixado naquele buraco de sete palmos, pai Miguel joga uma Rosa branca, e vô Gustavo joga outra, os coveiros começam a jogar terra e logo já não é possível ver o caixão. Depois que tudo terminou segui com tia Clarice ,Daniela e Nathan até a limusine nos sentamos e ela nos abraça forte
- que saudades eu estava de vocês, parece que tem anos que não os vejo- falou ela tentando sorrir
- tia, a senhora viu a gente quando tínhamos 3 anos de idade provavelmente - falou Daniela fazendo ela se lembrar
- ahh e mesmo, o seu irmão ainda queria comprar bonecas no lugar de carrinhos aquele dia quando a gente foi no shopping- falou ela sorrindo fraco
- ahh tia, eu e a Daniela temos tanta coisa para te contar, mas hoje não é um dia muito bom para isso- falei sorrindo fraco para ela
- teremos tempo para conversar meus queridos- falou ela apertando minha bochecha
Depois que meus pais entraram na limusine seguimos de volta para a casa de vô Gustavo e nos sentamos todos no sofá
- Miguel, eu vou viajar- falou ele alertando meu pai
- por que pai ?- perguntou meu pai Miguel confuso
- tudo aqui nessa casa me lembra a Sarah- falou meu avô olhando em volta
- vai pai, isso vai te fazer bem com certeza- falou tia Clarice abraçando meu avô
Ficamos conversando com eles para tentar mudar um pouco do clima, mas nada vai fazer eles superarem a perda da vó Sarah, olhei para Nathan que estava olhando para um lugar fixo, provavelmente pensando em algo, coloquei a minha cabeça no seu peitoral e fiquei sentindo a sua respiração.
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O Filho Da Nossa Empregada
Storie d'amoreMiguel um garoto de 16 anos mimado pelos seus pais que sempre deu tudo o que o garoto pedisse, longe dali mora Lucas de 17 anos, um garoto meigo e ao mesmo tempo peculiar, certo dia sua mãe margarida leva o filho para conhecer seus patrões, Sarah e...