2°temp: Capítulo: 44

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Daniel Narrando

NO DIA SEGUINTE

no dia seguinte todos acordamos cedo e nos arrumamos para acompanhar o enterro da vó Sarah. Desci para a sala junto com Nathan e todos estavam vestidos de preto, me sentei no sofá para esperar a limusine chegar. Com um pouquinho de espera aparece um carro preto em nossa porta, saímos da casa e entramos no carro vô Gustavo já estava sentado e com uma cara de quem havia chorado a noite inteira, o carro segue para o cemitério e quando chega todos descemos do carro, quando entramos no local onde iria ser o velório meu pai Miguel desaba em choro, olhei para todas aquelas pessoas que estavam ali e nenhuma delas eu conhecia a não ser os parentes do vô ou do pai Miguel, nos sentamos nas cadeiras que havia ali, e quando olho para a porta vejo uma mulher entrando com uma bolsinha branca, quando meu pai Miguel avista a mulher, ele avança em cima dela quase arrancando seus cabelos

- o que você está fazendo aqui sua prostituta ?- falou pai Miguel gritando já emcima da mulher

- o que faz aqui Katarina, veio ver se o trabalho está bem feito ?- perguntou meu avô se aproximando da mulher

- eu vim ver a minha sogra, eu soube da notícia é vim dar o meus sentimentos a vocês- falou ela colocando a mão no peito

- não precisamos de nada que venha de você- falou pai Miguel gritando super alto

- Miguel, não fui eu quem atirou na sua mãe- falou Katarina se fazendo de vítima

- some daqui Katarina, eu me arrependo até hoje de ter namorado uma garota como você- falou pai Miguel cuspindo nos pés dela

- Ulisses, tira essa mulher da minha frente- falou vô Gustavo ordenando ao motorista

O Ulisses tira Katarina daquele local, e tudo volta a ficar no maior silêncio. Depois de algumas horas de velório havia chegado a hora do enterro, vejo pela porta passar tia Clarice atrasada como sempre. Ela estava linda, mas sua maquiagem estava toda borrada por conta do choro, seguimos o carro que ia com o caixão. E logo o caixão e abaixado naquele buraco de sete palmos, pai Miguel joga uma Rosa branca, e vô Gustavo joga outra, os coveiros começam a jogar terra e logo já não é possível ver o caixão. Depois que tudo terminou segui com tia Clarice ,Daniela e Nathan até a limusine nos sentamos e ela nos abraça forte

- que saudades eu estava de vocês, parece que tem anos que não os vejo- falou ela tentando sorrir

- tia, a senhora viu a gente quando tínhamos 3 anos de idade provavelmente - falou Daniela fazendo ela se lembrar

- ahh e mesmo, o seu irmão ainda queria comprar bonecas no lugar de carrinhos aquele dia quando a gente foi no shopping- falou ela sorrindo fraco

- ahh tia, eu e a Daniela temos tanta coisa para te contar, mas hoje não é um dia muito bom para isso- falei sorrindo fraco para ela

- teremos tempo para conversar meus queridos- falou ela apertando minha bochecha

Depois que meus pais entraram na limusine seguimos de volta para a casa de vô Gustavo e nos sentamos todos no sofá

- Miguel, eu vou viajar- falou ele alertando meu pai

- por que pai ?- perguntou meu pai Miguel confuso

- tudo aqui nessa casa me lembra a Sarah- falou meu avô olhando em volta

- vai pai, isso vai te fazer bem com certeza- falou tia Clarice abraçando meu avô

Ficamos conversando com eles para tentar mudar um pouco do clima, mas nada vai fazer eles superarem a perda da vó Sarah, olhei para Nathan que estava olhando para um lugar fixo, provavelmente pensando em algo, coloquei a minha cabeça no seu peitoral e fiquei sentindo a sua respiração.

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