We can smile if we are together

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BTS – A Supplementary Story: You Never Walk Alone

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BTS – A Supplementary Story: You Never Walk Alone

“Mesmo se estivermos cheios de hematomas, podemos sorrir se estivermos juntos"

(Even if we are full of bruises, we can smile if we are together)


Naeun levantou o rosto assim que viu a porta da frente sendo aberta e Yoongi passando por ela. Estava terminando de assar a carne de porco para o almoço, por mais que tenha tentado muito, não foi capaz de manter a pose por muito tempo logo após a ligação com o ex, e quando sua marca começou a sangra – agora em uma quantidade bem inferior que as vezes anteriores – ela precisou ir cuidar daquilo. Tomou um banho, cuidou da ferida, e colocou uma roupa que não batesse em cima para não machucar mais, enquanto esperava o filho.

Estava quase tudo pronto e o Yoongi chegou bem na hora marcada como sempre. As bochechas coradas e um sorrisinho miúdo contra os lábios, muito diferente da imagem que viu quando deixou o filho na escola naquela mesma manhã. Agora sendo muito melhor de olha-lo, porque ele até podia desconhecer disso, tentar ignorar tal fato, mas era particularmente lindo vê-lo brilhando daquele jeito. Torcia muito para que Yoongi enfim pudesse perceber a luz que emanava de si mesmo, e no que lhe coubesse, ajudaria ele nisso.

O ômega mais novo, por outro lado, não viu a mãe ao entrar em casa, tirou seus sapatos e colocou no lugar no armário ao lado aonde normalmente ficava. Fez o mesmo com a mochila, deixando sobre o sofá porque não pretendia subir para o quarto tão cedo. Sentia suas bochechas queimando em vergonha, não sabia se de vergonha por ter parecido um idiota junto a Taehyung, ou porque gostou de como o alfa sempre agia ao seu lado, despreocupado e leve. O que fazia com que sentisse da mesma forma.

Aquilo era novo, nunca se sentiu de tal modo por alfa algum, nem mesmo por Jung Hoseok que jurou – na época que sentiu-se confuso sobre o alfa – que poderia gostar dele e que aquilo era algo o mais próximo que se podia ter da primeira paixão. Não era, como o tempo pode comprovar isso. E não era como se estivesse dizendo que gostava daquela forma de Kim Taehyung, não era essa a questão, mas era algo que o fazia pensar bastante a respeito porque nunca tinha acontecido até então.

Porquê, veja bem, Yoongi era amigo de Seokjin, um alfa, que apesar de todos os defeitos, também tinha muitas qualidades que o Min adorava. Ele realmente amava seu amigo. Mas não tinha aquele tipo de sentimento, sabe? Seokjin sempre lhe fez bem, no entanto, nunca foi capaz de despertar aquele tipo de sentimento bobo que Taehyung causava bem na boca do seu estômago.

Achava muito cedo para determinar o que sentia, muito cedo e muito mais inexperiente para saber o que estava lhe ocorrendo. Fazia o que, duas semanas que Taehyung tinha se aproximado? Isso era um tempo relativamente muito curto para se deixar envolver por tanto sentimento, mas as coisas eram daquele jeito e não podia controlar nada. Seu ômega sentia-se bem ao lado dele, sentia-se protegido – por mais incomum que aquilo pudesse soar – ao lado do alfa e por mais que tentasse, Yoongi não podia controlar aquele seu lado.

Invisible - TAEGIOnde histórias criam vida. Descubra agora