Só querendo viver algo um pouco emocionante, assim passo todos os dias da minha vida totalmente tediantes e sem graça. Aqui estou eu, o segundo narrador dessa história, contando como todo aquele acaso de 14 de fevereiro aconteceu.
Quando acordo sempre me pego estacionado para à frente do meu espelho, olhando e me sentindo um lixo. Me perguntando quando que minha existência vai fazer sentido.
Aos dezoito anos da minha existência, sem nenhum tipo de carinho além do "necessário" para alguém.
Estou somente imerso vivendo minha vida bastarda. Quando paro enfrente uma fenda de uma parede cinza.
Cinza. Cor comum. Por que tal coisa tão comum me chamaria atenção? Provavelmente, o destino era aquele.
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Viajando em meio a Via Láctea, pulando de estrela em estrela, imaginando um futuro alguém que não me achasse maluco ou gora dos padrões para ser seu amigo.
Ou talvez, realmente achem porque eu sou.
Aquele dia estava quente. Quente pra cachorro.Apesar que todos os dias em meio a esse país tropical são. Porém com os dias frios que vieram a gente esquece que vivemos no Rio de Janeiro, um lugar tão único. Todavia sem escapatória na mão de políticos salafrários.
Penso em comprar um pouco de açai porque triste já sou, mas isso me abre o apetite. Comprarei cozinha também, melhor combinação não há.
Voltei a observar aquela abertura. Que de alguma forma me fascinou.
A garota de cabelos encaracolados, olhos da cor de jabuticaba e tão brilhantes que poderia viajar o universo inteiro, somente ali, naquele estante de segundos. Em meio aos seus olhos.
Estava em um lugar diferente, um lugar diversificado, isso percebi a primeira vista.
Será que havia encontrado? O remédio pra ajudar minha ferida, pois não acho que ela pode ser curada, entretanto, melhorada sem dúvida. Assim são as fendas da alma.
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o que guia são as borboletas
Poetry⚠️Plágio é crime⚠️ História breve contada em forma que podemos dizer poesia. Obra totalmente de minha autoria✅