Reescrito

V

"Onde estamos indo?" Tom perguntou enquanto deixava Harry ajudá-lo a vestir suas vestes. O homem queria fazer barulho e Tom achou uma perda de tempo recusá-lo, já que, de qualquer maneira, seria sem dúvida inútil. Não tinha nada a ver com a crescente afeição de Tom pelo homem de olhos verdes. De jeito nenhum.

"Eu reservei uma mesa para nós em algum restaurante chique," Harry respondeu enquanto observava o pequeno Tom.

"Por que?"

"Porque é seu aniversário, é claro", Harry respondeu, tocando uma das bochechas de Tom quando ele começou a se levantar. Tom o puxou para baixo e começou a tentar consertar seu cabelo selvagem de Potter. Harry sorriu amplamente para ele, sentindo as pequenas mãos de Tom lutando contra eles.

“Por que não podemos simplesmente comer aqui? Prefiro comer sua comida - Tom disse a ele enquanto franzia a testa para a teimosa mecha enrolada em seus dedos, fazendo Harry rir enquanto ficava parado para o menino. Eles se aproximaram consideravelmente desde que ele tirou Tom do orfanato. Depois de chorar mais duas vezes desde a primeira vez que Harry saiu, Tom ficou melhor em acreditar que Harry voltaria para ele. Ele ainda não superou completamente isso. O choro havia parado, mas ele ainda precisava ser abraçado e aninhado para uma garantia que Harry estava feliz em lhe dar.

“Fico feliz que você goste tanto da minha comida, mas só pensei em mimá-la um pouco mais. Você tem lido sobre etiqueta puro sangue e tem me repreendido por minhas horrendas durante toda a semana. Achei que você gostaria de praticar fora do apartamento pela primeira vez, ”Harry respondeu e observou enquanto Tom recuava para examinar seu trabalho. Harry achou que não tinha conseguido fazer nada até que se olhou no espelho e piscou surpreso. Era o cabelo mais manso que ele já vira. Honestamente, parecia bom também. "Como você consertou isso?" Harry se perguntou.

Tom inclinou a cabeça, “Acabei de fazer. Sempre me perguntei por que você deixa isso tão bagunçado. "

“Hmm… todo mundo que eu conheço tentou consertar. Minha tia raspou de mim quando eu era criança e cresceu novamente no dia seguinte, ”ele disse antes de obter um brilho divertido em seus olhos. “Deve ser a coisa de alma gêmea. Meu cabelo só te obedece. ”

"Não seja ridículo, Harry," o fofo garotinho de cinco anos respondeu, revirando os olhos exasperado, mesmo quando Harry percebeu que ele estava obviamente satisfeito.

“É melhor irmos andando”, disse ele com um sorriso, oferecendo a mão ao garotinho que a segurou. Harry aparatou-os na frente do restaurante. Tom conseguiu tropeçar apenas um pouco, enquanto Harry quase caiu. Tom realmente conseguiu firmar os dois o melhor que pôde com o tão pequeno como ele era. Ele queria balançar a cabeça com o quão desajeitado Harry poderia ser. Ele levou um momento para olhar para o restaurante e piscou fascinado para as esferas flutuantes de luz que flutuavam sobre a parede de água emoldurando a entrada. Ele mal percebeu que Harry os conduzia para dentro depois de conversar brevemente com um dos garçons. Ele piscou quando sentiu seu assento subir até que ele pudesse confortavelmente alcançar a mesa. Harry sorriu para ele do outro lado da mesa e uma garçonete entregou-lhes os menus, e Tom a pegou olhando para Harry do jeito que as matronas às vezes olhavam para um homem bonito que visitava o orfanato. Mas parecia que Harry não estava ciente de sua atenção. Ele estava dizendo a Tom quais ele deveria experimentar e alguma história boba sobre como seu amigo chamado Ron tentou empurrar um prato inteiro de macarrão em sua pressa. Ron parecia um pouco bárbaro na opinião de Tom. Mas se apenas a lembrança dele fizesse Harry sorrir daquele jeito, então ele supôs que poderia perdoar o comportamento incivilizado de Ron.