Kara Zor-El tinha apenas 12 anos quando foi obrigada a sair de seu planeta junto de seu primo Kal-El, ambos em cápsulas. O planeta de Krypton estava morrendo e provavelmente levaria seus habitantes com ele, com isso em mente os pais de Kara e seus t...
Depois que Alex apareceu no quarto, Kara me levou até o jardim da casa. Alura estava lá sozinha nos esperando.
— Vocês podem me explicar o que está acontecendo?
Questiono olhando para elas confusas.
— Acho melhor você se sentar
Alura pediu pegando minha mão e me levando até um dos bancos.
— Vocês estão me assustando
Falo nervosa e elas se entreolham.
— Olha S/n, como eu vou dizer isso?
Kara parou de falar e respirou fundo colocando as mãos na frente do rosto.
— E-eu não consigo, Alex
Kara falou com a voz embargada e saiu de onde estávamos.
— Eu vou falar com ela
Alura saiu atrás da super e deixando apenas Alex e eu ali.
— Alex, eu realmente não estou entendendo!
Digo angustiada e a ruiva suspira apertando as mãos juntas na frente do rosto.
— Você teve 7 paradas cardíacas e literalmente morreu 7 vezes. O seu coração parou e voltou a bater muitas vezes
Ela conta me deixando em choque. Baixei um pouco minha cabeça olhando para minhas mãos tentando processar tudo que ela havia dito.
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Ouvi Alex fungar e levantei meus olhos vendo a ruiva com seus olhos molhados.
— K-kara estava lá todas as vezes e ela te viu morrer, literalmente morrer! Ela estava cansada e não conseguia mais frequentar o DEO, ela não conseguiu dormir sozinha durante cinco meses, dizia que sempre tinha o mesmo pesadelo. Você a deixando sozinha e entrando de volta no prédio
Alex conta parando poucas vezes para respirar e enxugar suas lágrimas.
— É.. Muito para digerir
Murmuro ainda atônita.
— E-eu sei que é, nós achamos que você nunca mais iria acordar, seus aparelhos foram desligados naquela manhã, antes de sair, eu mesma desliguei!
Ela exclama colocando as mãos na cabeça, seus ombros começaram a subir e descer rapidamente. Fui para o seu lado e passei meu braço por seus ombros e a puxei para colocar sua cabeça no meu peito, ela chorava e tentava respirar com dificuldade.
— Bom, eu não morri. Então não tem um porquê para você chorar, agente Danvers
Falei com um sorriso e ela me olhou com os olhos vermelhos.
