Final

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Assim que chegamos na estação final o mesmo menino da audácia me ajudou a sair com Quatro do trem

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Assim que chegamos na estação final o mesmo menino da audácia me ajudou a sair com Quatro do trem.

_ Vamos por aqui_ Informei a ele e fomos até onde ficava a ala médica_ Algum médico_ Gritei a procura dos meus pais ou de algum que eu reconhece-se_ Por favor.

_ Leah_ Minha mae gritou atrás de mim, olhei para ela e ela veio até mim junto com mais duas pessoas_ Levem ele para dentro_ Ela falou e os dois homens pegaram Quatro que já estava desacordado.

_ Salvem ele_ Eu falei e senti os braços da minha mãe me abraçando.

_ Vai ficar tudo bem_ Ela sussurrou perto do meu ouvido enquanto eu deixava mais lágrimas caírem.

Escutamos as barreiras se fechando e agora era oficial. A amizade era uma sociedade independente das outras.

_ O que aconteceu?_ Meu pai apareceu e eu me olhei para ele.

_ Alguns planos antigos. Quatro achou e intimou a Janine a divulgar_ Falei e suspire_ Atiraram nele_ Ele me abarcou e me levou para limpar minhas mãos.

_ Vamos pensar o melhor dessa situação. Ele vai ficar_ Acenei e terminei de limpar minha mão.

Me sentei perto da porta por o de tinham levado Quatro e fiquei ali. Eu não tinha ideia de quanto tempo poderia durar aquilo. Eu só esperava que ele saísse dali vivo.

Cerca de duas horas depois os dois médicos saíram dali eu levantei olhando para eles com expectativa.

_ Ele está vivo?_ Eu perguntou mordendo o lábio.

_ Sim_ Um deles fala e u consigo respirar_ Ele vai ficar um tempo de cama, mas está vivo. Ele ainda tá dormindo mas você pode entrar.

Acenei e agradeci a eles antes de entrar agora no quarto onde eles o tinham colocado. Me sentei na cadeira do lado da cama dele e segurei a mão de Quatro.

Nós tínhamos um pequeno hospital na amizade. A maioria dos casos que eram atendidos aqui eram queimaduras de sol oi coisas simples. Mas nunca tinha sido tão útil como agora.

Eu não sai do lado de Quatro até ele acordar. Já devia ser de madrugada quando escutei ele resmungar. Levantei e olhou para o rosto dele que abriu os olhos.

_ Bem vindo de volta_ Falei sorriu ao ver os seus lindo olhos.

_Ei_ Ele falou com a voz fraca_ Funcionou?

_ Sim, não dependemos dos outros. Seu plano funcionou_ Falei sorrindo.

_ Quando eu vou poder sair daqui?_ Ele perguntou me fazendo rir.

_ Talvez em alguns dias_ suspirei sem desviar o meu olhar dele_ Vão precisar reorganizar as coisas mas depois daqui vamos para a minha antiga casa_ falei e ele concordou.

_ Vem aqui_ Ele se mexeu um pouco para o lado e eu deitei do lado dele_ Dorme um pouco, foi um longo dia_ Ele falou dando um beijo na minha cabeça.

Me ajustei tomando cuidado para não machuca-lo e logo depois já estava dormindo. Como Quatro disse foi um longo dia e eu só esperava que os próximos fossem melhores já que agora.

...

_Você sabe que tá fazendo errado_ falei atrás de Quatro. Ele olhou por cima do ombro revirando os olhos e me fazendo  rir_ Você não pode puxar, tem que cortar_ Falei apontando para a tesoura de plantação que ele tinha perto dele.

_ Eu nunca vou entender o porque_ ele falou pegando a tesoura e fazendo do jeito certo.

_ Porque você precisa ser gentil com as plantas_ falei e nos dois rimos juntos.Ele me puxou pela mãos fazendo sentar em uma das coxas dele_ Corta pela raiz.

Ele fez o que eu falei colocando as folhas dentro da cesta. Olhei para ele sorrindo e Quatro revirou os olhos continuando cortando.

Os últimos dois anos forram fáceis. Não tínhamos muito para nos preocupar. Apenas em que estação estávamos para saber o que plantar.

A amizade sempre foi mais independente. Nos plantávamos o que comíamos, nossa energia vinha da cerca, tínhamos uma grande reserva de água que sempre se reabastecia com as chuvas. Então era uma vida calma.

Depois que Quatro se recuperou dos tiros ficamos um tempo na casa dos meus pais. Mas depois de um tempo conseguimos um cabana só para gente. As cabana eram mais afastadas das construções de casas de tijolos.

Eles precisavam alocar algumas pessoas no bunker. Os que moravam lá não reclamavam já que tinham privacidade.

_ Você ainda pensa no que está acontecendo do outro lado?_ Quatro falou me pegando de surpresa. Olhei para ele e suspirei negando.

_ Eu passei um tempo imaginando. Mas agora, não mais. Fizemos a coisa certa_ Falei e ele concordou segurando meu rosto.

_O mesmo_ Ele falou e eu sorri passando meus braços pelo pescoço dele.

_ Mas você continua tendo os pesadelos_ Falei e ele deu uma risada fraca.

_ Mas você sempre tá lá quando eu acordo_ Acenei abraçando ele. Desde que chegamos aqui. Quatro tem pesadelos com o dia do massacre na abnegação_ Um dia eles vão embora.

_ Até lá eu vou estar aqui_ sussurrei perto do ouvido dele_Porque eu te amo.

Ele me aberrou contra ele beijando meus lábios. Eu nunca imaginei que com uma decisão a dois anos atrás mudaria tanta coisa. Mas eu estava feliz agora, estava segura agora. Isso era tudo que eu precisava.

_ Eu também te amo.

Notas

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Notas

. É isso chegamos ao final. Eu só quero agradecer a todos que continuaram acompanhando essa história. Obrigada a todos os votos e comentários que vocês deixaram isso me ajudou muito.

. Bem se vocês quiserem conhecer outras histórias minhas eu tenho algumas já concluídas e outras em andamento no meu perfil e só dar uma passada lá.

. Desculpa por qualquer erro ortográfico eu sempre reviso antes de postar mas tem sempre um ou outro que passa desapercebido.

My Demons (Quatro)Onde histórias criam vida. Descubra agora