My Demons (Quatro)

Beijo

No outro dia Taylor acordou primeiro e veio para minha cama.

_ Você precisa levantar_ Ela falou perto do meu ouvido_ Precisamos ir.

_ Eu posso falar que estou doente?_perguntei e ele riu negando_ Ok m_ ela levantou e eu fui logo atrás dela trocando de roupa.

Paul já estava em pé perto da porta. Fomos andando até o refeitório.

_ Pronta para enfrentar ele em uma sala só vocês dois_ Paul falou em um sussurrou. Olhei para ele jogando um pedaço de pão que ele pegou e colocou na boca.

_ Taylor, olha o que você fez_ Falei e ela deu de ombros_ Eu só vou entrar e fazer a simulação_ Falei e ele concordou.

Depois que saímos do refeitório todos já estavam esperando para começar as simulações. Diferente dos treinos físicos no segundo estágio ninguém parecia animado para fazer e todos nós sabíamos o porque.

Eu vi cada um entrando e saindo até que só ficou eu. Taylor foi uma das primeiras diferente das outras vezes ela não parecia tão abalada. Paul entrou antes de mim. Ele demorou cerca de uns oito minutos. Ele saiu da sala piscando para mim.

_ Leah_ Quatro falou da porta e eu levantei indo até a cadeira. Eu tentava o máximo não encarar ele_ Você tem ido bem. Com duas simulações você subiu para quinto_ Ele falou pegando o soro e se aproximando de mim. Ele sorriu antes de afastar o meu cabelo injetando o soro.

As duas primeiras simulações foram as mesma. Eu estava afundando e tinha que sair de lá. A segunda dessa vez eu tive que matar Paul, como sempre a voz de Eric estava ali me dizendo que eu nunca faria parte da audácia.

Depois de atirar uma faca na garganta de Paul eu estava no mezanino que dava para o refeitório da audácia.

_ Nunca será um de nós.

_ Quem quer perder o lugar para uma garota da amizade.

_ Volta para as suas plantações.

Era umas das muitas coisas que as pessoas ali em baixo falavam. Ter todos os olhares voltados para mim me deixava nervosa. Eu queria fazer alguma coisa mas minha voz parecia não sair.

_ Precisa se defender_ Quatro falou atrás de mim_ Mostre a ele porque você está aqui.

_ Não sei se eu consigo_ sussurrei enquanto todos lá em baixo continuavam a gritar.

_ Claro que consegui, você é da audácia. Falei todos os motivos pelos quais você pertence a esse lugar_ Ele falou segurando minha mão antes de desaparece. Todos ficaram em silêncio olhando para.

_ Eu sou da audácia. Não porque um teste me disse, mas porque eu corajosa de sair de uma facção totalmente diferente e vir para cá, porque eu lutei todos os dias desde que eu cheguei aqui conseguindo achar o meu lugar. Porque eu enfrente os meus medos. Eu sou da audácia_ terminei de falar e acordei na sala de simulação.

_ Você fala bem_ Me assustei ao escutar a voz de Quatro_ Eric está surpreso de você estar indo tão bem_ Ele falou parando na minha frente.

_ Acho que eu posso disser que ele não gosta muito de mim _falei suspirando e finalmente olhando para ele.

_ Ele não gosta_ ele falou me fazendo rir_ Que bom que ele não é o único que avalia você_ Concordei e na hora que eu ia levantar ele colocou a mão no meu rosto_Sobre o seu medo..

_ Eu não quero falar sobre ontem_ Interrompi ele desviando o olhar.

_ Pensei que você encarava seus medos_ Ele falou e levantou o meu rosto me fazendo encarar ele_ Eu acho que ninguém recusaria sei beijo_ Ele falou me fazendo morder os lábios e eu tinha certeza que minhas bochechas já estavam vermelhas_ Eu nunca diria algo como aquilo_ Ele terminou e continuou me olhando.

Eu não sabia o que pensar, o que fazer ou como agir diante dele naquele momento. Eu fiquei apenas olhando para ele. Para cada detalhe dele.

Por um impulso eu passei meus braços pelo pescoço dele me aproximando um pouco mais deixando apenas alguns centímetros de distâncias entre a gente.

_ Ontem eu vi que você quer isso tanto quando eu_ Ele sussurrou olhando para os meus lábios.

_ Claro que eu quero_ Falei de volta e vi ele sorrir antes de finalmente juntar nossos lábios.

A princípio foi apenas isso, um juntar de lábios. Mas depois de alguns segundos ele começou a se mexer e eu abri minimamente a minha boca para dar passagem a língua dele.

Beijar Quatro era como se tudo tivesse se encaixando. Era certo, mas ao mesmo tempo tinha algo de proibido. Ele era um dos instrutores e eu ainda estava na fase de teste.

Eu estava subindo na classificação, se algum visse isso, principalmente Eric ele iria arranjar uma maneira de me colocar para fora. Isso era tudo que ele queria.

Me afastei colando nossas testa e respirando pesado.

_ Isso é errado_ Eu falei e ele concordou. Voltei a beija-lo. E ele desceu as mãos para minha cintura apertando o local. Quatro começou a beijar minha mandíbula e ia descendo até o pescoço me fazemos jogar a cabeça para trás.

_ Mas é certo_ ele sussurrou e dessa vez foi eu quem concordou. Ele voltou a me beijar e depois de um tempo se afastou levanto as mãos para o meu rosto_ Precisamos sair. Não fala com ninguém, não por agora.

_ Eu sei_ Falei concordando e ele riu_e melhor eu voltar para quarto_ Ele concordou e juntou nosso lábios de novo antes de se afastar e eu levantar.

_ Sim, eu preciso terminar umas coisas aqui_ Acenei e fui para perto da porta. Antes de eu abrir Eric puxou a porta entrando na sala.

_ Amizade, soube que tem ido bem aqui_ ele falou passando por mim_ Bom para você.

_ Obrigada_ Falei e sai da sala antes que ele falasse mais alguma coisa. Voltei para o quarto e deitei junto com Taylor que estava falando sobre como ela tem conseguido sair da simulação.

Eu estava mais relaxada isso era fato. Depois de ficar a noite anterior inteira imaginando milhões de coisas para não encarar Quatro, isso era uma coisa que nunca tinha passado pela minha cabeça.

Mas eu sabia que com isso eu teria alguns problemas, eu podia sentir que os dias "calmos" estavam acabando.

Notas

. Mais um capítulo, me contem o que vocês acharam do primeiro beijos deles e também o que vocês esperam que vai acontecer que eu vou adorar ler.

. Bem não se esqueçam de votar e interagir que me ajuda muito a continuar e saber que vocês estão gostando.

. Desculpa por qualquer erro ortográfico eu sempre reviso antes de postar mas tem sempre um ou outro que passa desapercebido.