Engenhosa Liberdade

Capitulo Três

Fui pega novamente por José, acordei no porão com as mãos amarradas na cabeceira da cama, naquele ponto já não sentia mais medo, para ser sincera não sentia mais nada. O velho veio me ver para me estuprar novamente, desta vez não trouxe comida, não foi simpático e já chegou logo violando meu corpo, abriu minhas pernas e começo a me foder, odiava minha vida, pensava naqueles momentos como seria bom simplesmente deixar de existir, mas não ia me render aquele filha da puta. Dei um sorriso malicioso e pedi para chapa-lo, ele movido pelo tesão deixou sem pensar duas vezes, me soltou da cama. Comecei beijando suas pernas e segui para suas bolas, coloquei elas entre minha boca e mordi com toda força que tinha, senti as se romper entre meus dentes e um grito ensurdecedor de José ecoou sobre o ar, ele caiu no chão gritando de dor, rolava de um lado para o outro, aproveitei e peguei a chave que ele deixou cair durante seus momentos de agonia, corri o mais rápido que pude, sai do porão e segui até a porta de saída da casa, estava trancada, com as mãos tremendo coloquei a chave no trinco, errei umas cinco vezes, sentia meu coração acelerado, minhas mãos suando, o desespero tomando conta do meu ser, até que por fim abri a porta e corri o mais rápido que pude em direção a trilha. Ele estava em minha cola, correndo atrás de mim mancando, mesmo com dor ele não parou nem um minuto, vi que em sua mão tinha um machado que ele levava consigo, escutava ameaças de morte provinda dele, mas ignorei e segui até o fim da trilha, onde voltei todo o meu foco nas mascas que fiz nas árvores, mesmo exausta não podia desistir aquela altura, consegui depois de muito tempo ver a fazenda do meu avô no horizonte, até que por fim cheguei a berros pedindo ajuda, minha vó apareceu em minha frente assustada com a cena que estava vendo, sua neta com as roupas rasgadas e um maldito velho com um machado. Vovó deu as costas para mim e entrou no celeiro, juro que naquele momento fiquei confusa, desesperada e sem chão, pensei que ela não queria me ajudar, senti uma forte angústia tomar conta de mim, de forma irracional me encolhi no chão, escutei José em minhas costas, quando virei para olhar, lá estava ele com o macho erguido com o rosto raivoso, vindo me acerta bem no meio da cabeça. Blam foi o que escutei, o crânio de velho foi explodido com o barulho, sangue e miolos foi jogado sobre mim, no fundo vi meu vô com a sua escopeta apontando na direção do cadáver do homem que me apresentou o inferno, abri um pequeno sorriso.