Capítulo 10

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Izuku {on}

Hitoshi: Você poderia dar um nome a ele? - olho para a família Shinso, todos me olhavam com expectativa.

Eu: (Detesto esse olhar) - penso comigo enquanto os observava, olho para Eri que parecia encantada com a ideia, respiro fundo e fecho os olhos tentando pensar no nome perfeito -hum....já sei - todos os olhares pareciam ter se iluminado - Yudi, Yudi Shinso.

(O nome Yudi significa: Bravura, coragem, superioridade, gentileza, macho, distante, longo tempo. Pode se tratar de um bonito nome que carrega consigo a natureza de homem corajoso, valente, meigo, carinhoso, gentil ou superior.)

Mihoko: *Yudi....* - ela encarava a criança calorosamente, assim como Hajime e Hitoshi - é perfeito!

Com isso ela finalmente acaba chorando, assim como Hajime e Hitoshi que pareciam mais calmos e aliviados.

Acabam chorando todos juntos.

Sinto um pequeno tremor em meus braços e me deparo com Eri chorando junto, sua expressão era de felicidade, mas diferente, ela parecia triste.

E acho...não, tenho certeza do porque.

Ser abandonada pela mãe e matar o pai por acidente, essas memórias deixaram cicatrizes, assim como o Kai.

O único momento de felicidade dela deve ter sido com o vô dela e quando ela veio para cá.

Eu: *Eri-chan* - sussurro para não atrapalhar o momento familiar ali, ela logo me olhou com pequenas lagrimas em seus olhos, as qual eu seco com o polegar - *quer ficar aqui enquanto o papai vai verificar as fichas dos pacientes?*

Eri: Eu posso?! - ela obviamente estava querendo ficar.

Eu: Claro querida.

Eri: Então eu quero - a desço de meu colo e ela corre até a maca de Mihoko-san.

Saio da sala em silencio da sala e vou direto para atrás do hospital, onde os funcionários podem fumar livremente.

Continuo andando e logo viro o ultimo corredor que dará ao lado de fora.

Saio pela porta e a encosto, ficando na parte oposta de onde ela abre.

Alguém estava me seguindo, isso é particularmente irritante.

Era alguém treinado, já que não fazia som algum.

Fico escondido até a porta ser aberta, assim me preparo para chutar a pessoa, mas paro ao me deparar com Hitoshi.

Mas tinha algo estranho nele, o ar dele estava diferente.

Eu: Hitoshi, porque estava me seguindo? - desfaço a posição de chute mas me mantenho atento.

Hitoshi ?: B-Bem... - ele virou a cabeça, mas logo olhou para mim de relance - eu só vim fumar um pouco.

Eu: Hum... - com certeza não é ele, o irmão dele acabou de nascer, ele teria ficado lá até levarem a criança para o berçário, além que ele detesta o cheiro de cigarro e o próprio em si, uma vez ele confiscou minha caixinha de cigarros e o isqueiro, além que ele reclama quando eu não o chamo pelo apelido - desembucha, QUEM é você?! 

Pego um cigarro, coloco em minha boca e o acendo.

Quem quer que seja essa pessoa, mostrar hostilidade vai deixa-la mais atiçada, pela ar ao seu redor, é obvio.

???: Hihihi, vc me pegou - vejo um tipo de gosma cinza se desfazendo do que era o Hitoshi - I-zu-ku-chan.

A não.

Eu: Olá - me viro para ela depois de assoprar a fumaça do cigarro - Toga.

Eu: Olá - me viro para ela depois de assoprar a fumaça do cigarro - Toga

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(Aparência e roupa)

Ela se aproxima de mim, então lembro que ela começou a fumar ano passado, então lhe ofereço já com o isqueiro em mãos.

Ela pega feliz e acende o cigarro com o isqueiro que acendi.

Eu: Então - dou uma tragada - porque veio até aqui? Pensei que estava trabalhando em um filme.

Toga: Nossa Izuku-chan, que frio você é - ela se encosta em mim enquanto fuma, fazendo uma pose dramática com sua fala - eu fugi hihihi.

Eu: .... - acabo deixando meu cigarro cair no chão, quase perto da grama - você FUGIU!!!!

Toga: Não é como se fosse muito grave - ela se desencosta de mim e se encosta sobre a grade na qual eu estava apoiado.

(Quem não entendeu o local, na porta que saíram, tem um tipo de escadas de lados, de rampa, eles estão na parte plana)

Eu: Não imagina, só vão te procurar por toda a cidade -  pego o cigarro - além que vc é a protagonista, eles não podem continuar o filme sem você sua anta!

Toga: Assim você fere meus sentimentos Izuku-chan - reviro os olhos com o que ela falou, eu ia sair se não fosse por ela segurando meu braço - ok, ok, vou parar de brincar - ela se aproxima de meu rosto, quase beijando meu rosto, não me importaria, se não fosse o barulho de câmera.

Nos afastamos rapidamente e olhamos em direção do som, dando de cara com um paparazzi correndo e entrando no carro que saiu quase sem ele.

Eu: Isso vai dar um problemão - bato a mão na testa e respiro fundo.

Toga: I-Izuku....m-me desculpe, não era minha intenção - ela estava realmente desesperada e com medo, seu corpo tremia.

Era real, não mentira, quando alguém mente seus olhos mostram essa mentira junto de seu corpo.

Anos de experiência, um mentiroso reconhece outro.

Eu: Não fique assim - acaricio seus cabelos, o que parece a reconfortar - qualquer coisa é só você me chamar que caso ele venha aqui no hospital eu esqueça um bisturi dentro dele.

Isso a fez soltar uma pequena risada.

Ela me abraça e se despede rapidamente e sai correndo, de SALTO, de volta para o estúdio.

Suspiro novamente, vai ser uma baita dor de cabeça ter que lidar com isso, mas se eu consegui me jogar de um prédio e suportar todos os pacientes dês dos mais irritantes até as crianças birrentas.

Eu aguento um bando de repórteres e paparazzi na minha porta com câmeras, microfones, gravadores e celulares na minha cara.

Volto para dentro do hospital e vou rumo a minha sala.

Mas logo percebo que tem alguém lá dentro.

Tá mais para alguém barulhento por lá, como se quisesse que eu soube-se que está lá.

Dou uma espiada pela janela do meu consultório e me deparo com...

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