APENAS CAPÍTULOS DE DEGUSTAÇÃO 💗
O destino uniu as vidas de Oliver Giordano e Isís Mancini de um jeito muito imprevisível: eles tiveram um filho, mas nunca dormiram juntos.
Dois anos atrás, Melissa sabia que iria falecer.
Sabia que o marido ficari...
Já perceberam que Os Beatles vão embalar toda a trilha sonora desse livro, né?
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Não foi um sonho.
Achei por um momento que, assim que eu descesse para tomar café da manhã seria como definitivamente voltar para a realidade e pensar no que aquela vontade tão forte e reprimida de ser pai, volta a me causar depois de tanto tempo. No entanto, antes mesmo de eu chegar à mesa farta, encontro Ísis sentada com Oli em seu colo, enquanto ela termina uma torrada e o segura com o outro braço. Parece desconfortável, e antes que ela perceba a minha presença, dou uma rápida conferida ao redor. Onde diabos está Matilde?
— Bom dia. — A cumprimento tocando gentilmente o seu ombro direito, e então acaricio os cabelinhos ralinhos de Oli. — Como dormiu?
— Ah, oi. Bom dia Sr. Oliver. — ela se atrapalha toda com a torrada e tenta disfarçar os farelos acumulados no canto da boca... daquela boca linda. — Dormi bem, mas espero que não tenhamos incomodado ninguém durante a noite.
— Tudo tranquilo, Ísis. Não se preocupe, é muito gratificante tê-los em casa. E este é o novo lar de Oli, também. Não ache que ele está sendo um martírio.
— É só que, às primeiras noites é bem difícil mesmo de se adaptar. — argumentou receosa, dava para ver em seu olhos castanhos e gentis.
— Mas eu irei. — ressalto e estico os braços. — Me dê um pouco ele, você precisa comer direito.
— Tem certeza? — indagou atônita.
Quase nos beijamos.
A porra do meu descuido em não saber pegar um bebezinho, quase fez com que Ísis e eu tocássemos nossos lábios na noite passada. E puta merda, nem foi a droga de um beijo, mal senti o toque da boca dela, mas foi o suficiente pra eu passar a noite toda me perguntando como teria sido se tivesse tocado. Como teria sido se eu tivesse afundado a minha língua naquela boca tão convidativa.
— Sr. Oliver? — chamou e balanço a cabeça, dispensando aqueles pensamentos ousados que eu nem conseguia conter estando a poucos centímetros de distância dela.
