Capítulo 6

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Meninas, demorei a voltar, eu sei, mas voltei cheia de capítulos para vocês.

Vou liberar 4 capítulos enormes para vocês agora  e volto no sábado com mais.

Beijos no coração.

Beijos no coração

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Perdi as contas de quantas vezes já fui chamada de louca ou irresponsável

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Perdi as contas de quantas vezes já fui chamada de louca ou irresponsável. Já perdi as contas de quantas vezes me pararam só para saber "Mas onde está o pai?", já perdi as contas de quantos olhares de reprovação eu recebi só por carregar um filho estando solteira, "sozinha", como eles costumam jogar na cara. E para ser bem honesta, eu nunca achei que estivesse sozinha, muito pelo contrário. Se eu soubesse que terminaria sozinha, eu não teria dado início a essa jornada, além de que Melissa jamais teria planejado tudo isso sabendo que no fim, daria errado.

Confie em mim, Isis. Eu sei o que estou fazendo, asseguro que você não irá se arrepender. — Melissa me dizia toda vez que nos encontrávamos. — Conheço Oliver de olhos fechados, ele vai ficar ao seu lado!

Por mais que as pessoas me vejam como uma garota boba e ingênua, alego ser mais do que os olhos podem ver. Numa circunstância normal, não importa o tanto de palavras otimistas e seguras que Melissa me dissesse, eu não confiaria nela. Contudo, temos uma história, um laço e ela fez algo por mim que eu não sabia como agradecer. Mas aí a proposta veio na hora certa, pois Melissa me encontrou super disposta a ajudá-la, assim como ela ajudou o meu pai também.

Eu pontuo com facilidade, de que aquele dia, foi o pior dia da minha vida. Lembro muito bem porque dentro de três meses seria a minha formatura, e naquele dia eu havia me encontrado com a turma de Pedagogia para fazermos o ensaio fotográfico externo de formandos. Fazia muito calor em Blumenau, e o meu pai ainda trabalhava como taxista, ele iria me buscar assim que as fotos na Vila Germânica acabassem. Mas ele nunca chegou a me buscar, porque havia se envolvido em um grave acidente no meio do caminho.

Ainda me lembro de como foi sentir toda a minha vida se reduzir aquele único momento. Lembro-me de não conseguir chorar porque eu estava em pânico demais, sofrendo antecipadamente pela ideia de perdê-lo. Acho que alguém me enfiou num carro qualquer e me levou até o hospital onde ele estava, mas o que me lembro daquele dia são fragmentos, porque o trauma foi de fato grande. Porém, no exato momento em que soube do ocorrido, Melissa não hesitou em ajudá-lo; tirou o meu pai de uma maca fria do corredor de um hospital público sem leito, e conseguiu transferi-lo – com a ajuda de um helicóptero –, para um hospital privado e que eu nem conseguia imaginar como poderia pagar.

O CEO VIÚVO E A FUTURA MÃE DE SEU BEBÊ - COMPLETO ATÉ 17/10/21Onde histórias criam vida. Descubra agora