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Pov's S/n

Não há nada mais libertador do que acordar e sentir aquele cheirinho de mar entrando pela janela

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Não há nada mais libertador do que acordar e sentir aquele cheirinho de mar entrando pela janela. Tento me espreguiçar mas sou impedida pela Kiara que estava dormindo completamente grudada em mim.

— Vai mais pra lá. - Empurro a levemente porém a mesma não se moveu. — Kiara. - Chamo mas não obtive sucesso.

— Tente fazer pelo modo mais fácil. - Escuto a voz do JJ vindo até mim.

Suas mãos passaram por cima de mim e foram direto para as costas de Kiara, com força ele a empurra fazendo- a mesma cair no chão.

JJ começa assobiar para fingir que não tinha sido ele, enquanto isso minha risada era tão alta que acabou acordando John B e Pope que estavam no colchão.

— Isso não teve graça. - Kiara assopra seus cachos que se mantinham na frente do seu rosto.

— Teve um pouquinho sim. - JJ segura o riso.

Ninguém aguentou, tudo o que dava para se ouvir naquela casa era nossas risadas, no começo era sobre a queda de Kiara e a segunda foi por se lembrar da maior festa que teve ontem a noite com brigas entre o nosso grupo com os outros.

— Como você e a Kiara conseguem aguentar aqueles outros ? - Pope nos encara.

— A gente não consegue, por isso estamos aqui. - Solto um riso baixo. — Já estou até vendo o sermão que irei levar. - Encaro o relógio em cima da mesinha.

— Iremos levar. - Kiara frisa. — Quem vai levar a gente até o outro lado ?

— Eu. - John B ergue as mãos rapidamente.

— Sabemos o porque ele quer ir até lá. - JJ ergue as sobrancelhas.

— Sarah Cameron. - Kiara e eu fizemos uma voz extremamente irritante para dizer o nome da garota que deixa John B com as pupilas dilatadas.

— Vamos longo. - Ele diz revirando os olhos.

Não era tão demorado para chegar até o outro lado, em alguns minutos já estávamos em frente as casas mais belas dali. Enquanto do outro lado eram os pogues, desse lado eram os kooks, filhos de papais que obtém tudo de mão beijada sem levantar o rabo para fazer alguma coisa.

Me despeço dos meus amigos com toques que inventamos e ando diretamente para a minha casa que não ficava tão distante da beira do mar.

Abro a porta tentando não fazer nenhum tipo de barulho, meus pais são bem chatos em relação a eu preferir o outro lado do que esse, eles não conseguem enxergar que tudo isso é uma grande babaquice e que eu não serei a filhinha que eles tantão sonham.

— Finalmente não acha ? - Escuto a voz da minha mãe.

Droga.

𝗙𝗮𝘃𝗼𝗿𝗶𝘁𝗲 𝗖𝗿𝗶𝗺𝗲 - 𝗝𝗝 𝗠𝗮𝘆𝗯𝗮𝗻𝗸Onde histórias criam vida. Descubra agora