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Keiji se deitou na cama, controlando a respiração e tentando se livrar um pouco daquele calor terrível que o consumia. Bokuto que antes estava em cima de si, se levantou para jogar o preservativo sujo e usado fora, e logo se deitou ao lado do amado.

A comemoração pela vitória do time havia sido totalmente diferente do que imaginou ser, fizeram outro churrasco na cobertura do hotel, dançaram e festejaram até serem expulsos pelos vizinhos. Bokuto mostrou cada coisa maravilhosa que conheceu ali ainda dentro do hotel para Keiji, e depois de terem que aguentar um Kuroo bêbado, foram ver a linda vista que tinham dali de cima

O Cristo Redentor brilhava, só não brilhava como o olhar de Kōutaro quando se dirigia a Akaashi. Depois de terminarem a festa em plena madrugada, todos muito satisfeito foram saindo e indo até os próprios quartos.

Quando chegaram, Akaashi só se importou em abraçar o amado, queria aquilo e mais nada, estava mais feliz do que nunca por ter Bokuto ali, bem a sua frente depois de tanto tempo

Kōutaro começou com um beijo desesperado, sentia tanta vontade de ter Akaashi que nada no mundo o faria parar. O beijo sem segundas intenções por parte de Bokuto continuou, até se deitarem na cama juntos e Akaashi começar com as provocações, dizendo no final de cada toque dado no peitoral do amado que seria a forma de comemorarem a vitória

Kōutaro olhou bem nos olhos do amado, aqueles olhos azuis escuro que pareciam uma pedra preciosa por conta do brilho, e se sentia a pessoa mais rica do mundo em saber que aquele brilho era por si. Abraçou o amado, sem se importar se estavam ou não sujos, e encheu Keiji de beijos até o outro pedir para parar

— amor, eu queria aproveitar a oportunidade e te contar uma coisa... – se sentou na cama, ainda vendo Akaashi deitado, olhando bem para si.

— pode falar, sou todo ouvidos. – se ajeitou na cama, se cobrindo com o lençol e se aproximando um pouco mais

— eu sei que não citei, mas... O tratamento com a Kiyoko não parou em momento algum, tinha dia que eu quase ficava louco, por que tinha que dar conta dos treinos e dos tratamentos, mas enfim... – pegou o celular e começou a procurar por alguma coisa que não conseguia ver com certeza de onde estava

— tem das tudo certo? Ou foi uma piora? – perguntou meio receoso, se preparando para o que quer que fosse

— Ahm? Ah, não não Kaashi... Foi... – mostrou a tela do celular, logo olhando para a cômoda que tinha alguns frascos de remédio

Akaashi segurou o celular em mãos, lendo cada detalhe com cuidado, no fundo estava imensamente feliz, mas ainda preocupado com o amado

— ela te passou os remédios então? Tem controlado as crises?

— sim, desde que vim pra cá nunca mais tive nada, já faz um tempo que tenho começado com os medicamentos, e todo mundo do time que convive comigo disse que eu tô normal, prometo! – entendeu a palma da mão na altura da cabeça, como se fizesse um Juramento que estava de fato bem.

— fico aliviado em saber disso... – abraçou Bokuto, que pareceu meio desconcertado, mas logo retribuiu o toque — eu te prometi que iria cuidar de você, vamos ver se não damos a sorte disso ser bem tratado e nunca mais voltar mesmo com os remédios...

— bom, a Kiyoko disse que há chances, mas não é pra eu desanimar caso alguma dificuldade apareça no caminho, o importante é que eu tô bem! E agora tô aqui com você, nada mais importa...

— sim, vamos tomar um banho então e depois vamos dormir, eu quero conhecer cada ponto turístico que você ficou me falando todos os dias... – riu sem graça, se levantando e esperando Bokuto o acompanhar

- 𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐬𝐞 𝐟𝐨𝐬𝐬𝐞 𝐚 𝐩𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐯𝐞𝐳 • 𝙱𝚘𝚔𝚞𝚊𝚔𝚊Onde histórias criam vida. Descubra agora