Thomas Willam Hiddleston é um professor de literatura inglesa no Cambridge.
No auge dos seus 35 anos é considerado um professor culto e sério, dado por muitos até mesmo rígido. Tom como era conhecido entre os mais íntimos nunca foi muito esclarecid...
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Thomas
Quando vejo a pequena garota dizer o nome do namorado, tenho quase certeza que uma interrogação surgiu sobre minha cabeça tentando entender se havia escutando bem. Sinto o meu sangue ferver, eu não aceitava esse tipo de coisa vindo de ninguém, essa é uma das piores maneiras de traição, pós vai além.
- Espera, acho que não entendi muito bem, você quer dizer que o seu namorado fez isso?
- Eu...eu não sei dizer, eu não consigo entender.
Pós eu conseguia muito bem entender, eu que até o momento que estava agachado em sua frente me levanto passando a mão sobre meus lábios.
- E você ainda está com ele?
- Eu não sabia...
- Você está ou não com ele?
Me viro para encarar a garota com lágrimas nos olhos, era uma imagem dolorosa de se ver, me revoltava esse tipo de covardia.
- Eu... Thomas?
Vejo ela me encarado com profundidade, ela estava machucada, sabia que estava, seu olhar não negava o que transmitia.
- Eu não sei o que posso fazer, mas talvez eu tenha uma ideia.
Viro para encarar a estante de livros em minha frente, questionando se eu deveria ou não dá a idéia, sabia que teria que servir como testemunha.
- E o que seria?
Sinto as pequenas mãos dela agarrando meu braço e abraçando o mesmo. Carência, um dos estágio após uma desilusão amora. Suspiro e alçando sua mão colocando a a minha por cima como forma de apoio.
- Já pensou em processar alguém?
Eu permanecia encarando a estante com sua mão entrelaçada nas minhas enquanto o estralar da lareira fazia ruídos.
- Nunca precisei processar ninguém antes.
Finalmente encaro a morena ao meu lado e olho seu rosto, ela era bonita sem dúvidas, e o nariz arrebitado e vermelho lhe dava uma impressão de ingenuidade, mesmo ela não sendo.
- Bem, para tudo tem uma primeira vez. Por que não processa ele? Mas antes de tudo você precisa terminar com ele.
- Eu não entendo o porquê dele fazer isso, Tom...Por que?
Suspiro e viro meu corpo para ficar enfrente ao da jovem mulher, enxugo algumas lágrimas que insistia em escorrer, suas mãos segurando os meus braço como se dependesse deles para se manter em pé.
- A vários motivos pelas qual uma pessoa pode ser... incoveniente, as vezes é por prazer, ciúmes dentre outras coisas, mas não existe nenhuma justificativa para ele fazer isso.
