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Oi gente, sei q estou sumida, mas é q a forma com que eu escrevo é a seguinte, um capitulo postado a cada capitulo novo que escrevo... E eu tinha travado :')
Mas td certo, seguimos.

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Uma vez me perguntaram como era ter ansiedade... Eu não soube responder no dia, na realidade, fiquei dias pensando naquilo e nada.

Algumas semanas depois disso, Hwasa me deu um livro para ler. Não entendi muito o porquê, mas li mesmo assim.

Peter e Wendy...

O livro conta a verdadeira historia por trás da animação da Disney e eu reparei como era diferente. O livro me prendia demais, mais que o filme.

Numa de suas páginas, tinha algo falando sobre as fadas.

Dizia que fadas são criaturas pequenininhas demais e que, apesar de belas, só conseguem aguentar um sentimento por vez, pois todos não cabem dentro delas. Dizia também que cada sentimento é sentido 100% por elas. Ou seja, se elas estão apaixonadas, estão 100% apaixonadas... Se estão bravas, estão 100% bravas.

É assim que um ansioso se sente... Ele não consegue ter domínio de seus sentimentos, pois todos são fortes demais, fazem a cabeça doer, o estômago embrulhar e o corpo tremer. Então, eu hoje acredito que ansiosos são fadas na vida real.

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Adentrei a casa escura e fria, como uma caverna. Após deixar os sapatos na entrada, subi para o meu quarto, indo direto para o banho, já que me encontrava levemente sujo de tinta.

Senti a água quente em minha derme, me fazendo sorrir e fechar os olhos, enquanto pensava no dia.

Tinha sido um bom dia.

Lembrava das risadas, da guerra de tinta, dos olhares cúmplices. Olhares... Olhar...

Um olhar.

Seus olhos não largavam os meus, sua pele levemente aparente na clavícula grudava minha atenção. Seu sorriso quadrado nublava minha mente, seu toque me arrepiava. Tudo isso, de uma só vez, sentida diversas e diversas vezes no dia.

Abri os olhos quando ouvi um barulho de algo se quebrando e um xingamento baixo.

Ele havia voltado... E estava bêbado.

Terminei meu banho de forma rápida, saindo para o meu quarto e trancando a porta em seguida.

Me troquei no escuro, colocando apenas um moletom e a roupa de baixo e logo me deitei, fechando os olhos.

Na escuridão de meus olhos, seu sorrisinho quadrado se fez presente, assim como seu toque doce e quente, me fazendo encolher mais nas cobertas e sorrir pequeno até cair no sono.

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Levantei com as galinhas, como diria minha avó. Após uma noite de sono incrível, que eu não tinha a tempos, decidi fazer algo para recompensar o envolvido.

Me levantei, vestindo uma roupa leve e um moletom por cima, já que estava frio ainda, por ser começo de manhã. Desci, fazendo um café rápido e sai de casa, eufórico que só.

Pedi um carro por aplicativo e logo estava na frente da casa, suando com as mãos dentro dos bolsos do moletom.

Sem pensar, me aproximei do jardim bonito e num ato de coragem, toquei a campainha, sendo atendido por uma menina bem sorridente para aquela hora da manhã.

-Bom dia, Yoona.

(...)

Acordei ao escutar alguém bater na porta de forma suave. Eu sabia quem era, então, apenas deixei que a menor entrasse, mas ao invés de ver Yoona, vi um sorriso gengival adorável, ao meu ver.