O Tal do Primeiro Amor - Pansmione

Importância nenhuma.

Dica da autora: leiam com 'Walls – Louis Tomlinson' e com 'sHe – Zayn Malik'

Espero que gostem!

Boa leitura, ilu♡

Hermione Jean Granger POV's:

Sinceramente, isso era estranho demais.

Eu estava indo pra uma livraria numa moto com uma estranha que estragou meu livro. 

Aquela famosa recomendação de todos os pais "não fale com estranhos" eu obviamente mandei pro espaço.

Mas o máximo que pode acontecer é que ela me sequestre, me mate e venda meus órgãos, nada mais que isso.

Ou pode ser que a gente sofra um acidente e morra, porque limite de velocidade é algo que ela desconhece.

Em mais ou menos 15 minutos a gente chega ao nosso destino: Books Epopeia.

Eu acho que se ela tivesse respeitado as leis de trânsito teria demorado mais.

Saí de cima da moto e tirei o capacete, a garota retirou o seu em seguida; colocou no antebraço e passou a mão pelos cabelos, para colocar em ordem – o que já estava em ordem.

— Hum... só agora reparei que eu não sei nome. – falo de modo simples

— Ah, verdade, mas... mas tem necessidade? – olha para a garota com a sobrancelha arqueada – Tá bom, tá bom, me chamo Pansy Par... é Pansy, só Pansy e você?

Rio internamente com a confusão da morena mas por fora permaneço plena. Inspiro profundamente antes de dizer:

— Eu sou a Granger. Hermione Granger, muito prazer Pansy. – sorrio e estendo a mão para ela que segura no mesmo instante.

— Peculiar, porém bonito. – diz e sorri. E o sorriso dela é muito lindo.

— Idem. Mas qual seu sobren...

— Vem, vamos comprar seu livro. – Pansy me interrompe e me puxa pelo pulso em direção da porta da livraria.

— Ok, então. – a sigo.

— Qual é o nome mesmo? Do livro.

— O Tal do Primeiro Amor, da Georgia Parkinson.

Quando eu termino de falar, ela para repentinamente no meio da calçada e fica pálida.

"Essa garota não vai ter um treco aqui no meio da rua", foi o que uma voz na minha cabeça disse.

Acenei a mão na frente do rosto da mesma e ela piscou algumas vezes antes de sorrir.

Um sorriso apavorado, eu diria.

— Algum problema com esse livro? — indago curiosa

Ela estala a língua no céu da boca e fala:

— Não... é só que eu não gosto dele.

— Hum... desculpa, mas por que não? Ele é incrível, além de ser friends to lovers e ter representatividade LGBTQIA+, lésbica em questão.

— Sei lá, só não gosto.

— Mas você já leu? — digo baixo e nem tenho certeza se ela ouviu

— Não — fala ríspida –. Porém não quero. Essa autora não me chama a atenção.

Dou de ombros.

Quando alcançamos o prédio que a livraria se encontrava, adivinhem? Isso mesmo caro leitor, a livraria estava fechada.