Desconhecido: Você não enxerga nada. Você não sente nada. Ao menos que você ande em volta, e sinta o que tem ao redor, coberto por uma grossa camada da escuridão. Mas além disso, e se alguém mais estivesse com você? Haha... Que idiota. Eu apenas estou tentando te botar medo. Essa não é uma história com um final feliz, e nem um conto de fadas brilhante para ajudar criancinhas a dormir de noite. Pelo contrário... Essa é a história de como eu vivi até aqui, com falsas ilusões, e no fim escolhi o meu lar, a morte.
Um par de olhos aparece no meio da escuridão, eram olhos brancos e bem brilhantes.
Desconhecido: Quer ouvir desde o início? Não é como se isso fosse mudar alguma coisa... Mas já que estamos aqui, nesse vazio, vamos lá.
Mas algo estava errado, algo estava tentando mudar aquela realidade como um Glitch em um jogo. Enquanto a escuridão estava de distorcendo
Desconhecido: Primeiramente, eu me chamo ҉҉҉҉҉҉1҉҉҉҉҉҉1҉҉҉҉҉҉0҉҉҉҉҉҉3҉҉҉҉҉҉7҉҉҉҉҉҉ ...
...
Estamos em Shinytown, uma cidade brilhante não só por todo seu consumo de luz, como também lar de muitas mentes brilhantes. Esse parece ser o slogan da cidade, criado pelo próprio prefeito. Lar dos jogos de azar, é com certeza o lugar onde você pode passar a noite mais doida de sua vida.
Mas não é a temática da cidade que importa agora, e sim um jovem, que estava dormindo sentado no banco de um ônibus cheio. O ônibus havia parado por causa de um suposto acidente mais a frente, e os passageiros estavam ficando irritados com a demora. Ao lado do jovem, uma mulher adulta de cabelos castanhos, olhos castanhos, e com um vestido de baile.
Elaine: Leon... Leon...
A mulher era Elaine, mãe do jovem Leon, que nessa situação tentava acordar seu filho. Ainda dormindo, ele respondeu:
Leon: Mãããe... só mais 5 minutinhos... eu não vou atrasar pra aula, tá?
Leon, um jovem de 15 anos bem parecido com sua mãe, e com um terno que usou no baile, estava literalmente com a cara no vidro da janela do ônibus. Elaine tentava balançar mais ele, mas seu sono era de pedra. Enquanto isso, um grupo de adolescentes que passaram pela rua e viram o ônibus parado, rabiscou o vidro pela parte de fora usando uma caneta, desenhando um rosto de monstro bem feio onde Leon botou a cara. E ainda, escreveram "TROUXA" com uma seta no rosto.
Elaine: ... LEON!
Elaine grita de uma vez só, os passageiros até se assustaram e olharam para os dois. Leon levantou a cabeça em um pequeno susto, balançando a cabeça pros lados olhando em volta.
Leon: Mãe?! O que aconteceu? Botou fogo na casa de novo?!
Elaine: É claro que não! Você estava sendo feito de bobo e nem viu! Estamos no ônibus até agora!
Leon: Ah... Hahaha... Mãe, você é mesmo exagerada... O que tem de mais pra ter que gritar comigo no meio do ônibus?
Logo que terminou de falar, com um sorrisinho e coçando a cabeça, ele viu o desenho no vidro. Os delinquentes do lado de fora, jogaram a caneta no vidro e correram dando dedo do meio para Leon.
Leon: M-Mas o que?! Urgh... Aqueles filhos da pu--
Elaine: Eu estou aqui, sabia?
Leon gelou, mas coçou a cabeça se virando pra ela, bem sem graça.
Elaine: Mas então, você conhece eles?
Leon: São do meu colégio... Acho que eles nunca foram com minha cara...
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O Medo do Escuro
HorrorAcha que isso é besteira? Acha que é coisa de criança? O escuro é toda aquela falta da luz da esperança. Não lhe parece assustador? Um grupo de investigadores estão querendo entender isso também, pelos relatos de quem experenciou o escuro, e quase d...