Se envolver com gente mais velha precisa de mudança e amadurecimento mas se envolver com o pai da sua melhor amiga pode ser necessário mais que isso. Emmy e Maddy são amigas desde pequenas mas na juventude, Emmy vê Vinnie com outros olhos e nada, ne...
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- Você acha que está grávida?
Seria meu maior pesadelo.
Olhamos para Nailea em busca de resposta, mas tudo que ela fez foi chorar feito um bebê. Bryce estava se segurando para não rir e confesso que eu também, mas nesse momento ela precisava de apoio.
- N-não sei. - fungou.
A única vez que vi alguém tão desesperada assim foi no ano passado, quando Maddy pensou que estava gravida e lá fomos na saga de choros e disfarces para ir comprar os testes. A não ser eu, não tinha vergonha alguma em comprar um teste de gravidez, afinal, ninguém poderia falar nada, era minha vida.
- Eu compro o teste. - Bryce se pronunciou.
- Teste de farmácia? - Madelaine fez uma cara de reprovação.
- Compra três, é mais fácil para desempatar.
Bryce assentiu.
- Emmy vai comigo.
- Por que?
- Porque eu quero, só vem. - rolou os olhos.
Fomos tentando ser o mais discretos o possível, a não ser por Bry praticamente gritando e perguntando qual eu achava melhor. Além da farmacêutica perguntando "os novos papais estão felizes ?", pelo amor de Deus, está mais do que na cara de que Bryce é um gay não assumido.
Senti que tinha alguém me observando, mas apenas ignorei.
- O papai está te ligando. - Bry falou, rindo.
Entregamos o teste para Nai e esperamos ela fazê-los. Ligaria para Vinnie depois, seja lá o que ele quer, se pode esperar.
- Então?
Nai saiu do banheiro pálida, bem, o resultado já estava visível.
- Que porra, alguém sabe uma clínica de aborto? - berrou, visivelmente afetada.
Bryce ia erguer a mão, mas eu o repreendi.
- Vamos ser diretos, quem é o pai? - perguntei.
- Lembra do professor de física do ano passado? - assentimos. -, Ele tinha um auxiliar, nós começamos a conversar e depois... daí vocês já sabem.
- Ainda bem que eu não sou você. - Bry interviu.
Meu celular tocou novamente e eu comecei a me preocupar, o que Vinnie tanto queria?
Sai do quarto e o atendi.
- Por tudo que é mais sagrado, me diz que você não está grávida.
- Não, quem disse isso?
- O velh... seu pai, me ligou todo nervosinho dizendo que te viu comprando um teste de gravidez.
- Coisa da cabeça dele, era para uma amiga.
Não iria dizer sobre Nailea, nem sei se ela realmente teria esse filho.
- Amiga? A Maddy? Emmy, sou muito novo para ser avô.
- Não, para de ser doido, não é ninguém de importante.
Houve um silêncio na linha, mas em seguida um suspiro.
- Quero ver você.
- Hoje a noite, eu vou ir aí com a Maddy.
- Tudo bem, Em, até logo.
[...]
Vinnie point of view
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Hanna querer conversar era nova. Desde quando aquela maluca sabia conversar como uma pessoa descente?
Deixei que Avani liberasse sua entrada, afinal, o que de tanto poderia ser? Bem, ela poderia tentar me assassinar, alegar que o filho que está esperando é meu (apesar de que nunca a toquei) e coisas piores.
Outra coisa que me preocupou foi esse assunto de gravidez e Emmy. Não queria ter filhos, não agora e talvez nunca, crianças só serviriam para atrapalhar tudo, já estava esperando o momento em que Jack me processaria por abuso sexual e coisas piores ainda, mas ele precisava entender que Emmy não era mais uma criança.
- Tome. - Hanna falou, me tirando dos pensamentos.
Peguei o envelope e li e reli.
- Sério isso?
- Sim, estou indo embora e pretendo não ter mais laços com vocês. - reforçou.
- Ok, Hanna. - assinei sua carta de demissão. -, Vá em paz e não volte mais, o mundo agradece.
- Eu e meu filho também, tchau aproveitador de menores.
Rolei os olhos a assistindo sair. Espero que Hanna não haja como uma vilã de filme e volte afim de matar todo mundo, não tinha dúvidas de que sua pessoa era capaz disso.
Tudo o que precisava no momento, era de Emmy, uma noite de sexo e vodka.
