Se envolver com gente mais velha precisa de mudança e amadurecimento mas se envolver com o pai da sua melhor amiga pode ser necessário mais que isso. Emmy e Maddy são amigas desde pequenas mas na juventude, Emmy vê Vinnie com outros olhos e nada, ne...
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Quando a poeira abaixa, estou como um cão de guarda atrás da minha filha, tudo por causa de enjoos e tontura.
Isso significa gravidez, raramente pode ser outra coisa.
Não estou bravo e nem nada, mas em alerta porque provavelmente vai estragar todos os seus planos. Não posso falar muito por ter pedido a Emmy que tentasse engravidar, mas foi adiado por mais alguns anos, não quero estragar seus sonhos e muito menos seu futuro, sei muito bem o quanto um bebê pode dar trabalho.
Mas droga, é minha filha e aquele desnaturado do Jordan, como posso pensar que isso vai dar certo? Talvez boa parte seja minha culpa, mas eu não me sentia legal por perguntar sobre sua vida sexual, droga, ela realmente tem uma e isso me enoja.
- Pai, para de me olhar assim, não ajuda em nada. - Maddy pede.
Assim como? Estou tentando analisa-lá para ver como posso a tirar do país e em seguida planejar o assassinato do namorado da minha pequena, ela ainda é só um bebê.
- Um bebê não pode cuidar de outro bebê. - penso em voz alta e seus olhos rolam.
Quando ela teve permissão para fazer isso? É coisa daquele garoto!
- Pai... estou com medo de ver. - Maddy diz, piscando os cílios rapidamente para conter as lágrimas.
Por um lado, fico feliz que ela tenha confiado em mim e recorrido a mim antes de qualquer pessoa, sinto que brigar com a mesma, não vai ajudar em nada. Afasto seu corpo e entro no banheiro, encarando três testes de gravidez na pia:
Dois tracinhos
Positivo
Positivo
Santo Deus.
- Vamos ir no hospital agora. - eu digo.
- Por que?
- Positivo, os três, é melhor fazermos um exame de sangue. - digo.
O próximo passo é sua reação, com certeza não é felicidade. Ela me abraça chorando desesperadamente, e tudo que posso fazer é consola-lá, pois foi exatamente isso que meus pais fizeram quando um bebê apareceu na minha porta.
- Vai ficar tudo bem, apesar de desastrado, Jordan é um bom garoto. - informo-lhe.
- Espero que você esteja certo. - diz secando as lágrimas.
A caminho do hospital, nós temos aquela conversa entre pai e filha de filmes, tento lhe explicar como um bebê pode se ruim e trazer facilidade ao mesmo tempo, mas que se não for seu sonho e nem sua vontade, nós podemos fazer algum procedimento, tudo por ela.
Maddy me dá liberdade para falar com Jordan e chega a ser engraçado a forma que o garoto é bocó até por mensagem, mas diz rapidamente que está vindo. Maddy faz o exame e precisamos aguardar vinte minutos, o que é muito para duas... três pessoas ansiosas, agora que Jordan chegou.
- O senhor vai me matar, né?
Jesus, eu não disse.
- Se continuar me chamando de senhor, provavelmente. - digo de volta.
Maddy suspira pesadamente, chamando atenção de nós.
- Como você está? - Jordan a pergunta e eu deixo os dois a sós.
Jordan point of view
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Vinte e dois anos na próxima semana, e pai.
Nem quero pensar a maneira como meus pais vão me taxar de irresponsável, mas eles meio que estão certos, o preservativo raramente era usado, sabe, aquele lance de "o calor do momento". Sim, uma ótima desculpa.
Maddy está com medo e eu a entendo, mas não quer abortar, pois demos opções a ela. Sinto um pouco de medo, mas coragem também, vai ser tão doido ter um bebê nos braços em breve.
- Nós vamos conseguir. - garanto.
Quando voltamos até sua casa, a primeira coisa que faz é sair dos meus braços e abraçar a loira que a esperava. A amizade delas é algo realmente forte, e graças a Emmy, Maddy tomou iniciativa para conversarmos, então tudo isso aconteceu.
Única coisa que me intriga, é como ela aceitou isso tão de boa, porque me parece estranho. Desde que vi a foto íntima ao extremo de Emmy no seu celular, para pessoa autorizar que tirem uma foto como aquela, tem que ser realmente muito maluca.
E não podemos dizer que eles são normais, mas quem sou eu para julgar.
