CAPÍTULO DOZE (NOVO)

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Mais um capítulo para vocês.
(Capítulo não revisado!)

Boa leitura 📚

▪︎

A chuva forte caia sobre o teto, o barulho fazia com que kakuzu pensa-se melhor, ele ajudava ele a colocar suas ideias em ordem, mas nada até agora estava em ordem.

Kakuzu mantia-se pensativo, sentando em sua cadeira, ele observava a chuva cai em seu jardim, suas mãos acariciava sua testa afim de acalmar seus nervos, a dor de cabeça estava o matando. Mas nada era tão forte quanto a dor que sentia em seu peito.

Ele se achava um verdadeiro patético, isso já havia acontecesse a meses a trás a primeira coisa que Kakuzu iria fazer seria ir para uma balada curtir, ele não daria a mínima para isso, quem se importaria com mais um traidor? Mas, desta vez ele não era o que brincava com o coração dos outros, dessa vez, era o seu que estava em jogo.

Um sentimento de culpa e traição crescia cada vez mais em seu peito.

Tudo que um dia ele lutou para que não acontecesse consigo não adiantou de nada.

Pela primeira vez desejou a morte. Tudo por causa de uma única pessoa.

Mas, quem ele quer enganar? Ele é o Kakuzu, não se abala por tão pouco. Não, longe disso, em questão de segundos ele já estava em pé diante de seu closet a procura de algo que pudesse vestir para uma noite em uma balada.

Tava com cabeça para isso? Não! Porém se não saisse dali teria um surto e ninguém gostaria de vê-lo assim, certo?

Quando estava tudo pronto para sua bela e maldita noite em uma balada, voltou para seu escritório voltando a entrar em contato com todos seus ex funcionários.

Escreveu detalhadamente a carta de demissão de hidan, deixando bem claro que ali já não era mais o lugar do platinado. Era estúpido de fato, porém não podia se controlar, sua raiva estava falando mais alto e a cada segundo ela consumia ainda mais seu ser.

[...]

Ao cair da noite, entrou em seu carro e dirigiu até a balada mais próxima.

Kakuzu retirou o blazer preto colocando sobre o banco do carona, suas mãos apertavam o volante, seus olhos verdes estavam marejados.

Lutando contra sua vontade de sair dali, abriu a porta, porém não se retirou do automóvel. Respirou fundo e contava mentalmente de um a vinte, enquanto tomava coragem para levantar do acento.

Seus pés calçados por um sapato social preto tocaram o asfalto da rua iluminada por alguns porti de luz e pela bela lua no céu, caminhou em passos vagos até a entrada da boate. Retirou a chaves do bolso e apertando um dos botões trancou o carro.

O som extremamente alto ecoava por todo local.

Adentrou o local, seus olhos passou por todo lugar, observando as várias pessoas que dançavam e bebiam algumas bebidas oferecidas pelos garçons ou pessoas com segundas intenções.

Caminhou até o balcão de bar de madeira polida. O garçom logo veio atendê-lo, Kakuzu por mais que amasse beber, desejou apenas um copo de água bem gelada, o garçom estranhou o pedido, porém fez.

Repousou seus cotovelos sobre a bancada e sua cabeça sobre suas mãos, suspirou.

Rodou seus corpo, voltando seus olhos para toda aquela multidão de pessoas dançando, apoiou suas costa na bancada. Passou seus mirantes por todo local mais uma vez.

Maldito seja! Péssima ideia. Ao voltar sua atenção para onde estavam algumas poltronas, lá estava ele. De camisa branca, calça jeans preta, seus belos cabelos platinados levemente penteados para trás, sua boca enchada e vermelha, suas bochechas brancas estavam coradas e seus olhos encantadores encaravam Kakuzu.

Seus olhares transbordavam saudades, ansiedade e medo.

Hidan por sua vez desviou o olhar ao sentir seus olhos se encherem de lágrimas.

Kakuzu sentiu seu celular vibrar, só assim ele deixar de olhar para onde o outro estava.

Pegou seu celular e encarou a tela vendo as diversas mensagens e ligações de Hidan e as novas mensagens enviadas nesse momento.

💔

[OI, Kakuzu vamos conversar?]
[Por favor, não faz isso comigo.]
[Me responde, eu sei que está lendo.]
[RESPONDE AMOR!]

[Não tenho nada a tratar com você!]

[Então só me responde uma coisa...]
[A última coisa!]

[Esperando...]

[Me diz a verdade, olha para mim]
[Olha em meus olhos, e diz que não está com saudades de mim.]

Kakuzu por sua vez elevou seu olhar para aos de Hidan que já estava lhe encarando e com uma profunda dor no peito negou sucessivamente, fazendo com que hidan, suspirasse em reprovação e caísse desleixado sobre a poltrona acolchoada.

[Diga, mostre...como for!]
[Mas ainda não acredito em você!]
[Amor?]
[Kakuzu, desculpa te chamar assim... É que não acostumei ainda...]
[Sei que sente Kakuzu...]
[Ficar longe de você ta me matando...]
[Preciso saber.]

[ '-' ]

[Que quando disse que me amava, foi da boca para fora de momentos? Que nosso amor era para sempre, que ele não era passageiro.]

Kakuzu, deixou de encarar a tela e voltou a olhar hidan, que digitava rapidamente em seu celular.

Seu coração partiu ao vê-lo digitar, enquanto algumas lágrimas invadiram seu rosto e caiam sobre a tela do celular, voltou a encarar o aparelho ao ver que ele mandou mais uma mensagem.

[Não sou do tipo de ficar correndo atrás de ninguém, Kakuzu]
[Mas ainda tenho esperança...que você irá voltar comigo, por mais que nao tivemos oficializado tudo.]
[Então, agora me fala se tem jeito...]

[Oque?]

[Nos dois.]
[por que sentir saudade cansa..]
[Para de me ignorar, e fala agora!]

[???]

[Se esse amor ainda tem algum jeito..]
[Se dizer sim tô indo aí agora, se não te bloqueio dos meus pensamentos...]

Kakuzu, pensou, pensou, encarou mais uma vez hidan que agora estava encarando-o novamente com um olhar de esperança.

Quando Kakuzu começou a digitar ele voltou a encarar a tela.

[ Nunca fomos um casal, você apenas foi mais um, como fui para você hidan, não tem essa de nos, ou de nosso amor. Segue sua vida, que acreditando ou não em minha palavras, eu tô muito bem sem você.]

▪︎

Foi isso... espero que tenha ficado bom!!

Bye até a próxima!

𝗠𝗮𝗶𝗱  [KAKUHIDAN] Onde histórias criam vida. Descubra agora