Tarsila não conseguiu dormir a madrugada, então se sentou em sua cama, tateou o chão com os pés e calçou seu chinelo de dedo.
Indo em direção a cozinha, sentiu uma ânsia de vômito, parando em frente a pia se apoiando na batente. Depois que a ânsia se foi, tomou um gole d'agua na sua garrafinha plástica.
Tarsila andou silenciosamente pela casa, em direção ao banheito. Lá se sentou no vaso sanitário e fez coisas que pessoas fazem sentadas em um vaso sanitário (:v), depois que se limpou, ela levantou e deu descarga.
Ao caminhar de volta ao quarto, percebeu que sua porta estava aberta, quando foi fechala avistou uma senhora ao lado dela:
-Olá minha jovem, o que uma mocinha tão bela quanto você faz acordada essa hora?
Tarsila olhou em seu relógio, que marcava 6h20 -Algumas "mocinhas como eu", também acordam esse horário.
A senhora tirou uma mecha de seu longo cabelo branco de um dos olhos, colocando a mecha atrás da orelha, -Mas você não acordou agora. Na verdade, você nem dormiu essa madrugada.
A garota estremeceu, -Como você sabe disso? Você me vigiou dormindo? -fez uma pergunta meio sem sentindo.
A senhora corcunda deu uma gargalhada que ecoou pelo silêncio da rua, depois voltou a encarar Tarsila, que disse -Preciso fechar a porta. Desculpe. -Aquilo foi uma verdade e ao mesmo tempo de tentar sair de perto da velha.
-Minha criança, me chamo Felicia. Não fique com medo de mim. -A senhora que agora tinha nome, tirou de seu longo cabelo branco um frasco, com um líquido roçado, tirou a tampa do frasco e antes que Tarsila pudesse reagir, jogou o líquido nela, que adormeceu no mesmo instante.
A gorota de cabelos quase negros, acordou em um lugar pequeno, que estava cheio de fumaça e um cheiro sufocador de cebola, ela tentou se mexer porém seu corpo estava dormente.
Parecia que o lugar tinha uma porta, cujo foi aberta por Felicia com um sorriso assustador no rosto.
A última coisa que Tarsila se lembrará, será de Felicia com um facão, encravandoo em sua cabeça.