VII

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Promessas.

São feitas de formas tão simples, como se fosse algo que não tivesse valor. Pois não tem para os humanos, humanos vêem promessas como um copo de vidro, pode durar, mas é questão de tempo para quebrar.

Se promessas sempre são quebradas, porquê ainda existem? Simples, o fato é que muitos ainda acreditam que alguém nunca irá quebrar uma promessa, quando na verdade é o que o ser humano mais faz.

Como a promessa de amar alguém para sempre, o que impede a pessoa de se apaixonar por outra? Nada. Amor não é algo infinito, talvez seja o que os humanos pensam.

Almas gêmeas são coisas que praticamente todos os humanos já ouviram falar, sobre o fato de que uma pessoa é sua outra metade, e que na maioria das vezes sempre se amam nas outras vidas.

Talvez isso que fizesse os humanos serem eles mesmos. Sua ganância, o ser humano mesmo tendo muito deseja bem mais, isso mostra que os humanos nunca estão satisfeitos com nada, e mesmo que digam estar, na primeira oportunidade de tentar melhorar tudo ainda mais a fará.

Mas para si, tinha sim valor, após a promessa que fez com Sabito, saber que alguém ama a si sem se importar com o que fez é algo incrivelmente satisfatório, mesmo que já tenha prometido aquilo várias vezes no passado.

Olhou para seu filho mais velho Tanjiro, que tentava dizer algo a Inosuke, que parecia está perdendo a paciência com o garoto, que acabou por desistir. Logo indo para perto de si.

_Sabe concordo com Nezuko agora, você está apenas complicando a situação._Comentou vendo o filho mais velho bufar, tomou um gole de seu chá, era de erva doce o seu favorito.

_Eu sei, mas é que é difícil com ele me olhando daquela forma curiosa! Me dá uma dica vai._Pediu o Kamado e pensou por um momento, não conhecia muito bem sobre a área de um relacionamento o amoroso, mas tentaria o que conseguisse._Alguma coisa que você faça com o Sabito que te deixa feliz?

_Tudo. Eu amo a companhia do Sabito, apenas ficar ao lado dele me deixa feliz._Respondeu vendo mínima surpresa nos olhos do filho mais velho._Você achava que ficava entediado na companhia dele?

_Estou com inveja, até você tá quase namorando e eu não. Custava o Inosuke tentar algo também?_Interrogou o filho mas velho parecendo de certa forma indignado. Piscou algumas vezes sem compreender muito bem.

_Não estou quase namorando. E Inosuke não viveu em sociedade, mesmo que ele viva aqui a muito tempo, não quer dizer que ele saiba tudo sobre os humanos, talvez ele nem saiba o que é amor. Já que até onde eu sei, ele nunca teve um relacionamento amoroso com ninguém._Respondeu vendo o mesmo parecer pensar e logo assentir com a cabeça.

_Verdade... Então eu vou ensina-lô a amar alguém!_Exclamou Tanjiro e riu baixo, achava linda a forma que o mesmo dedicava seu tempo para tentar conquistar o Kochou, mesmo que ficasse completamente atrapalhado no processo.

De fato, o que é amor? Essa pergunta ecoou na sua cabeça, e estava batendo em si como um martelo que batia em um parafuso teimoso. Não tinha reposta para essa pergunta, então deveria tentar senti-lo?

_Admiravel. Vai fazer igual você e a Nezuko fizeram comigo, vocês me ensinaram a amar alguém mais do que tudo. Até porquê vocês são meus filhos._O mesmo o abraçou, sorriu e retribuiu o ato, enquanto alguém entrava na cozinha.

_Aaaah abraço em família! Nem me chamaram!_Sua filha mais nova abraçou a si e seu irmão mais velho. Naquele momento a única coisa que sentia era felicidade e sua solidão sumir.

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Sabito se encontrava no tédio, mas queria saber mais sobre o moreno, mas dessa vez sem consultar o diário, sentia de certa forma que não daria certo se tentasse novamente.

Maybe Next Time -SabiGiyuu- *HIATUS*Onde histórias criam vida. Descubra agora