Pov. Thalia
Acordei com o sol no meu rosto e puxei o lençol pra cabeça, minha cabeça estava explodindo, meu corpo todo estava dolorido e eu não lembrava nada da noite anterior, apenas de ter saído com Andrew. Contra minha vontade me sento na cama e sinto o vento passar por meu corpo, olho para baixo e vejo que estou nua, arregalo os olhos e olho para o corpo que dormia ao meu lado, estava aliviada por ser Andrew que dormia e estava desesperada porque era Andrew que dormia ao meu lado e sem roupa assim como eu, foi quando os momentos da noite anterior voltou em minha mente como uma enxurrada. Me enrolei no lençol e saí da cama, fui para o banheiro e tomei banho pensando em tudo o que aconteceu na noite anterior. Depois de me vestir, vou para a cozinha e faço o café da manhã. Me sento na cadeira do balcão e comecei a beber café, jogando duas aspirinas na boca.
Vejo Andrew entrar na cozinha, ele murmura um bom dia e volta a ficar calado. Coloca café e pega as aspirinas que deixei pra ele em cima da mesa, ele me olha e eu sinto minhas bochechas queimando e ele se esforça para segurar um sorriso mas é em vão.
— Eu lembro de tudo que aconteceu, Rose… fiquei surpreso por ter acontecido mas fico aliviado que tenha sido com você, e principalmente que você tenha sido comigo. Se fosse outro homem, um desconhecido na sua cama, eu ficaria uma fera.
— Também fico aliviada que foi você, Caleb mas nos falamos que não iríamos fazer como aqueles dois. — Falo olhando para ele, que suspira e concorda.
— Sim, mas aconteceu não temos culpa, nós estávamos bêbados… e drogados e aconteceu uma vez mas não vai mais acontecer.
Concordei com ele, conversamos um pouco mais, ainda um pouco envergonhados e fomos limpar a casa e tentar se livrar da ressaca, mas a vontade de beber de novo estava grande. Eu saí pra comprar bebidas e acabei comprando maconha também, às vezes fumava em baladas mas naquela vez eu precisava esquecer de algumas coisas. Ao voltar pra casa, eu comecei a beber, convencer Andrew me deixar com a maconha havia sido difícil, mas no final ele deixou e ainda quis participar. A noite já estava chegando e algo ainda martelava minha cabeça, as lembranças da noite anterior não me deixavam nem um minuto. Andrew pede comida japonesa e eu coloco mais um filme de terror dessa vez na sala, havíamos instalado a tv dali deitamos no sofá extremamente grande e confortável. Terminamos de comer e continuamos a assistir, ficar perto dele estava me deixando nervosa pela primeira vez. Pelo canto do olho eu o via me olhando, ele me puxa para mais perto e começa a beijar meu pescoço, o que me faz um arrepio percorrer meu corpo.
— Caleb…- Falei num sussurro.
— Eu não consigo, Rose, não consigo esquecer de tudo que aconteceu ontem e eu não quero esquecer… — Ele volta a beijar meu pescoço e a falar contra minha pele me causando arrepios — Eu não quero ficar apenas desejando, eu quero você de novo. Quero ficar com você sóbrio para aproveitar cada momento.
— Mas nós falamos que não seríamos como eles… se ficarmos juntos, vamos ser iguais a eles.
— Não seremos, Rose. Apenas aconteceu, estávamos bêbados e não tivemos culpa. Além do mais, não estaríamos traindo a confiança deles, eles não sentem nada por nós e já deixaram isso bem claro, não estamos em casa, não temos que dar explicação a ninguém e não vamos envolver sentimentos, só iremos satisfazer o desejo um do outro. — Ele era convincente, seus argumentos eram válidos e seus beijos em meu pescoço ainda mais convincentes.
Por fim acabei me entregando, eu queria aquilo tanto quanto ele. Inclinei a cabeça para o lado dando a ele mais espaço em meu pescoço para ele explorar. Aquilo o deixou animado, pois me agarrou com seus braços fortes e me puxou para seu colo. Nós nos beijávamos desta vez sóbrios, os beijos dele eram muito gostosos e suas mãos exploravam meu corpo e fazia questão de apertar cada centímetro. Suas mãos vão para meus seios e ele os aperta ainda por cima da roupa principalmente quando ele percebeu a falta de sutiã, ele aperta e massagea meus seios antes de tirar minha blusa e começar a beijar meus seios e a brincar com eles me fazendo gemer baixinho e suspirar. Eu acabo rebolando em seu colo tentando atiçar e provocar mais ele e acabamos transando alí mesmo no sofá até o dia amanhecer e cairmos exaustos.
Pov. Andrew
Quando acordei já passava de 13:00, também não era para menos, eu e Thalia havíamos amanhecido o dia transando, ela ainda dormia ao meu lado e eu observei seu rosto sereno e satisfeito, em seu corpo pálido estava com vários chupões mas eu percebi que ela estava perdendo peso o que me deixou preocupado. Eu sabia que ela ainda estava sofrendo, não por pegar Jack e Aylla na cama, mesmo ela sempre ter sido apaixonada por ele, mas sim pela mentira de Aylla e pela falsidade dos dois. Naquele momento eu percebi que eu queria proteger ela, queria a abraçar e cuidar dela. Fiquei fazendo carinho em seus cabelos e beijando seu pescoço, ela se mexeu mas não acordou, comecei a brincar com seu corpo o que a fez despertar.
— Nossa Caleb, não sabia que era safado assim, mal acordou e já quer me comer de novo. — Ela fala com a voz ainda de sono.
— Vem dorminhoca, vamos tomar banho.
Puxei ela e a levei para o banheiro, já estávamos sem roupa mesmo, nos beijamos enquanto a água caía em nossos corpos. Olho para o corpo dela tatuado e me vem uma vontade de fazer uma nova tatuagem ou várias novas, eu só tinha algumas bem poucas. Agora eu era uma nova pessoa e queria algumas tatuagens novas.
— Rose… faz um favor para mim? — Peço manhoso agarrando sua cintura e fazendo um bico pra ela que me abraça e me dá um selinho.
— Hum… quando você vem me pedir alguma coisa assim… o que você quer? — Eu acabei rindo da resposta dela.
— Faz umas tatuagens em mim? — Vi ela sorrir e balançar a cabeça e começou a beijar meu pescoço — O que você acha que uma tatuagem aí mesmo onde essa sua boquinha macia está hein?
— Ah eu acho uma ótima ideia…
Depois do banho eu fui trabalhar e a deixei em casa, passei a tarde pensando em tudo que estava acontecendo, eu me sentia feliz ao lado de Thalia e parecia que meus sentimentos por Aylla nunca haviam existido. Quando eu estava voltando para o apartamento passei no estúdio de nossa mãe e peguei as coisas de Thalia e levando embora. Chegando em casa, a vi desenhando as tatuagens que eu pedi a ela enquanto nossa comida estava no forno. Ela estava debruçada sobre a bancada e usava uma camisa minha, a abracei por trás e vi todos os desenhos que eu havia pedido, estavam lindos. Depois que jantamos, ela preparou tudo e começou a fazer as tatuagens, ela fez um bem grande no meu pescoço e quando terminou deu um beijo no mesmo e sorriu.
— Pronto Caleb, está todo tatuado agora. — Ela deu um tapa no meu pescoço de leve mas ainda assim por causa da tatuagem doeu.
— Aí sua vadia. — A xinguei e me joguei em cima dela — Quer dizer, minha vadia.
— Ah quer dizer que eu sou sua agora é?
— Sim, você é, minha vadia, não quero outro homem te tocando, só eu posso, me divertir nesse corpo todinho…
E mais uma vez nós transamos até cair exaustos na cama.
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Desventuras
AcciónQuatro crianças totalmente distintas uma das outras foram unidas por um laço familiar, um casal os adotou. Cresceram juntos e apesar de suas diferenças, aprenderam a se amar. Fazem tudo um pelos outros e, alguns, desenvolveram laços maiores... Porém...