Capítulo 18- Quem manda ser curiosa?

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Já se passaram dois messes, desde quando beijei o Edu pela primeira vez. Ele não sai daqui e eu durmo lá com frequência. Acho que nunca fui tão próxima assim com cara nenhum...

Era segunda feira, acordei detonada. Gripe e febre, passei o dia todo na cama. Dormi práticamente o dia todo, acordo sentindo um cheirinho maravilhoso de sopa e quando abro os olhos era o Du. Ele estava tão lindo, parece que tinha vindo direto do trabalho para cá.

- Como você está, Ni? -Edu coloca as costas da mão na minha testa, para sentir minha temperatura.

- Não olha pra mim, estou horrível! -digo me cobrindo com as cobertas.

- Para de ser boba, você ainda é a mulher mais linda que já vi!

- Precisa procurar um oftalmologista, coisa linda! -abro um sorriso bobo para ele.

- Estou enxergando perfeitamente... -Edu diz se aproximando e dando um beijo na minha testa e eu sorri mais ainda...

- Fiz sopa para você, seu pai te levou ao médico? -Edu me olha preocupado.

- Fui de manhã com ele. Não precisa se preocupar...

- Preciso sim! Consegui sair mais cedo do trabalho para ficar com você... Te trouxe chocolates e o que acha de assistir algumas séries enquanto ganha carinho?

- Você é um anjo! -digo o abraçando.

- Só me preocupo com você, minha princesa! -Edu acaricia meu rosto com as pontas dos dedos- Agora devora essa sopinha, antes que ela esfrie...

Tá bom, ele é fofo demais. Não é a primeira vez que ele cuida de mim assim... Estou com tanto medo, estou ficando acostumada com ele sempre ao meu lado.

Terminei a sopa e fui tomar um banho, coloquei um pijama e me aconcheguei nos braços dele, ele me acariciava. Peguei no sono diversas vezes...

- Ruivinha...

- Fala, Du...

- Se você estiver melhor no fim de semana, gostaria que você conhecesse alguns amigos meus. São dois idiotas, mas são a únicas coisas constantes que tenho na vida.

- Eles vão aparecer aqui, não os vejo a um tempo. Prometo que vai ser divertido... -Edu me olha nos olhos e sorri...

- Tem certeza, Edu?

- Quero que morram de inveja da minha ruivinha... -Edu diz dando um sorriso travesso e beijando a ponta do meu nariz...

O sorriso e o olhar tinham algo que me amoleciam, sabem? Como pode ser tão lindo? Como pode ser tão fofo? Não esqueçam do extremamente gostoso...

- Tá bom,Du! Essa carinha é bem convincente, sabia?

- Bom saber, Ni! kkk

Ok, só vou conhecer os amigos dele... Ele já conhece quase todos os meus amigos e uma parte da minha família, que mal tem nisso?

***************

Era quinta, já estava melhor. Mas mesmo assim, meu chefe me liberou por uns dias, só voltava trabalhar na segunda. Voltei da faculdade, troquei de roupa e levei minha pretinha para o Zé dar uma olhada, ela estava com um barulho estranho. Ele era o pediatra de confiança, só confiava a moto a ele.

Parei no portão e entrei empurrando a moto, o tio e o primo do Zé trabalhavam com ele. Seu Humberto, me recepciona com um sorriso amigável.

Esse é o Humberto:

Esse é o Humberto:

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Maldita Distância [EM ANDAMENTO]Onde histórias criam vida. Descubra agora