Eu não consigo mais te amar

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- Uau. Que restaurante enorme.
- Meu chefe não brinca em serviço.
- Tem certeza que quer aparecer de mão dada?
- Está com vergonha de mim?! - digo fingindo drama.
- Até parece.
- Não se preocupe. Já te disse que eles são de boa, mas se não quiser eu não vou forçar você a fazer isso.
- Espera... de repente ficou ainda mais assustador. É melhor irmos de mãos dadas mesmo.

Nos aproximamos da mesa onde estava a equipe.

- A chegou quem estava falatando.
- Boa noite gente. Bom pessoal esse é o Jungwon o meu namorado.
- Bem vindo Jungwon. Podem ficar á vontade hoje é tudo por minha conta. - Obrigado chefe.
- Vamos comer.

Conforme o chefe ia pedindo os pratos foram sendo colocados a mesa. Era um restaurante com um ótimo atendimento e uma excelente comida.

- Poderia pegar um pouco de frios?
- Claro. Vou tirar esse acompanhamento aqui já que você não come e é o preferido da Eli.
- Certo.
- Obrigada. Jungwon você está fazendo estágio também né?
- Sim.
- E tá gostando?
- Lá é bem tranquilo e tem uma equipe bem legal também.
- Isso é ótimo. Pelo visto você não precisa ficar tão preocupado.
- O que?
- Todo dia ele vive suspirando pelos cantos olhando o relógio ansioso para te ver.
- Eli você não precisa fazer isso... - digo sem graça - Ela só tá brincando.
- Apesar de ser um idiota as vezes ele é gente boa. Por favor cuide dele está bem?
- Pode deixar.

O restante do jantar foi bem tranquilo. Todos ficaram curiosos sobre o Jungwon já que segundo eles eu tive sorte de ter encontrado alguém tão bonito.

- O que achou deles? - digo tirando os calçados na entrada.
- Eles parecem ser legais.
- Eu disse que tudo ficaria bem. - digo abraçando ele por trás. Ele solta meus braços e se vira.
- A Eli é uma graça. Percebi que vocês são próximos. Ela é bem bonita também.
- Ela é quem trabalha diretamente comigo e que cara é essa? Tá com ciúme?
- Não estou.
- E nem precisa. Para sua informação ela havia me pedido para fingir ser o par dela já que não falei sobre você no trabalho e eu prontamente disse que não.
- E se eu não quisesse ir.
- Eu também não iria.
- Sério?
- Foi o que eu disse a ela. Não faz sentido ir á uma confraternização sem você. Foi divertido porque você estava lá.

Ele sorri e se aproxima para um beijo que eu prontamente retribui. Eu estava sendo conduzido pelo momento. Já não era segredo que eu queria ele totalmente pra mim e ao que parecia nós finalmente teríamos nossa primeira vez.

- Você quer ir pro quarto?
- Tudo bem.

Ainda nos beijando fomos em direção ao quarto.

- Luz acesa ou..
- Apagada. - diz ele tirando minha mão do interruptor e colocando na sua cintura.
- Vamos pelo menos deixar a luz do abajur acesa.
- Tudo bem.

Nos deitamos na cama e eu começo a beijar seu pescoço ao mesmo tempo que vou tirando sua camisa.
- Seu cheiro é maravilhoso sabia? - volto a beijar sua boca que tinha um gosto delicioso. Minha mão desliza por seu corpo até chegar no seu pescoço. Durante os beijos ele também tenta tirar minha camisa e quando estava quase conseguindo eu o ajudo me afastando ficando de joelhos na cama tirando eu mesmo. Nesse momento ele levanta e passa sua mão pelo meu corpo me causando arrepios.

- Você é incrível. - diz ele mordendo o lábio inferior. Volto a me deitar sobre ele me aproximo de seu ouvido e digo.
- Você ainda não viu nada. - minha mão desliza pelo seu tórax até sua região íntima. Tudo ainda por cima da calça.
- Você... - sua respiração fica mais profunda a medida que minha mão desliza por aquela região.
- Mesmo você gostando eu ainda acho que sua calça está me atrapalhando.
- Eu não sei se...
- Você quer que eu continue?
- Quero... - diz ele em um sussurro.

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