Quando o amor cura

Capítulo 23.1

Após uma manhã agitada preparando os últimos detalhes da casa para receber Agatha e as crianças, eu agora finalmente posso descansar em paz, ver a alegria no rosto deles enquanto conhece cada cantinho da casa me trás a sensação de dever cumprido. confesso que não me imaginava em um relacionamento tão cedo, mas assim que pus meus olhos em Agatha eu sabia que nossa historia estava apenas começando, e agora na nossa casa nova, com nossos filhos — sim filhos, pois a Anna é um pouquinho dela também — eu tenho a certeza de que podemos viver nossa historia sem mais problemas. Agora eu posso levar minha garota para sair, podemos passear e conversar, conhecer mais um do outro, e confesso que estou ansioso para conhecer mais dessa nova Agatha, a verdadeira Agatha, porque tenho certeza que aquela Agatha que eu conheci na praia após uma tentativa de suicídio, não era a verdadeira, era apenas uma versão assustada e perdida. estamos em tempo de mudança, Agatha esta mudando, minha filha esta crescendo, tenho um novo filho que muito dor para superar, e agora sinto que eu preciso mudar também, quem sabe a família possa ate aumentar.

— Vamos conhecer o andar de cima? — assim que terminarmos de conhecer a casa quero fazer uma sessão cinema, todos nós precisamos relaxar, e nada melhor do um filme com as crianças e muita besteira.

voltamos pelo corredor que leva a sala, e após atravessar a sala subimos a escada de cor escura, no topo da escada a dois lados a seguir, um para os quartos de hospedes e outro para os quartos principais, eu quis deixar assim mais separado para não tirar a privacidade de nenhum dos quartos, a casa pode até parecer um pouco exagerada, mas eu quis dar o máximo de conforto e espaço para eles, e pretendo aumentar a família muito em breve, fora que minha família é grande, e a da Agatha também é, então espaço para recebe-los não falta.

Sigo pelo corredor e paro no primeiro quarto que é o nosso, abro a porta e entramos, as crianças já sobem logo na cama para pular enquanto Agatha analisa tudo de boca aberta eu não quis trazer nenhum luxo exagerado para o nosso quarto, quis deixar um ambiente aconchegante.

o quarto é todo em madeira, em tons de marrom do mais claro ao mais escuro, a luz do quarto fica escondida dentro do teto e tanto na cabeceira quanto no teto a lapadas embutidas, a dois criados mudos um de cada lado da cama com abajures, há uma enorme tv de frente para a cama e um pequeno armário com um abajur alto uma poltrona grande com apoio para os pés com uma mesinha ao lado, e na outra extremidade do quarto ao lado da porta do closet uma pequena escrivaninha com um pequeno abajur e uma cadeira almofadada, há uma enorme sacada com escada individual com mesinha e cadeiras para quem sabe uma refeição intimista, há alguns quadros com fotos das crianças espalhados pelo quarto.