CRONOS

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Dos ventos que vêm e vão,
Todos nobres serão 
Aqueles que na tempestade reinar
E a sua espada levantar

Não há destino que faça honra,
Há exércitos que usam a força
Para o mais ambicioso pela coroa,
O legado o consagra 
O tempo para
A história fala.

Das águas que vem e vão,
Tudo levam,
Nem as areias ficam; 
Aqui estão 
Os que melhor navegam,
Que da onda se aproveitam;
Onde os sonhadores se afogam.


E que a horda me leve 
Se da rota me abdicar,
E o ar sufoque 
Se um curso não traçar.


Nas terras que apenas os Fortes Dominam,
Minha estandarte cravar,
Toda batalha ganhar,
E nenhuma coroa sobre mim colocar.
Onde os deuses vivem 
Estarei a frente, transformando aquilo que veem,
Marchando sobre as terras 
De quem contam cruzadas.
Entre vitorias e guerras 
A derrota não abate minha fera.

O fogo que tudo queima,
Nasce em mim e tudo incendeia
O combustível de quem triunfa;
A cabeça que nunca baixa
A ambição que não basta
A vontade de superar 
Um desafio sempre aceitar.


E que o fogo queime
E a terra consuma 
A vergonha e a renuncia,
A alma do desprovido de astucia.


Ai do guerreiro que a espada não bradar :
Os campos não ensanguentar 
O dente não ranger 
A voz não levantar 
A sede não saciar 
O lábaro não tremular 
E o estema não reinar,
Até a derrota aceitar.


Que o vento sufoque,
A agua afogue ,
A terra apodreça,
O fogo devaste,
Todo arruinado que se basta na pobreza.

Incendeie
Plante
Navegue 
Voe
Marche, Mate, Conquiste, Domine.
E se a Guerra começar 
Prevaleça acima dos que o desafiar 
O legado o perpetuará.

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⏰ Última atualização: Aug 13, 2021 ⏰

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