Terminando finalmente de terminar os útimos afazeres da casa de seu senhor, Sil e seu jovem amiguinho estavam retornando para suas camas. Era assim todos os dias. Trabalho, lanche, trabalho e cama, uma repetição infinita até sua morte, esta que nunca chegou para nossa menina. No entanto, chegaria para o rapazinho que a faz companhia. Sua vida durou tão pouco que seu nome foi perdido com o tempo, nem mesmo a jovem Sil pode se lembrar.
No entanto, ao invés de realmente irem para cama, o rapazinho parou sua amiguinha.
"Por que não vamos ver quem o papa está esperando?" o menino sugeriu. "Nós não podemos! Ele vai brigar conosco, não quero apanhar novamente!" Falou a menina, assustada que seu senhorio brigassem com ambos. Ela não queria se meter em encrenca novamente.
A vida ali não era fácil, mas Sil conseguia dar a volta por cima, o que tornou a irritar ao extremo vários de seus donos, que a expulsaram diversas vezes. O último felizmente percebeu o vlaor e resistência da menina, decidindo a manter como sua filha.
"Por favor!! Parece ser importante, podemos usar isso para sair daqui!!!" o menino exclamou, a flor da pele. A insistência deixou Sil ansiosa. Ela estava curiosa, é verdade, como qualquer criança estaria, mas ela sabia das diversas consequências que aquilo poderia lhes causar. No entanto, a menina não deixaria seu único amigo sozinho, a jovem garotinha não queria perder mais alguém, então acabou concordando no fim. "Está bem, mas precisamos ser discretos. Não podemos irritar o papai." E então, eles foram para a cozinha com a desculpa de que iriam preparar o jantar que seu senhor gostava, podendo ouvir a conversa e ver com quem seu pai conversava.
A ideia era ficarem escondidos na cozinha até que lhes fossem dito para limpar a mesa após a saída do tão misterioso convidado. No entanto, o senhorio das crianças não queria que ninguém os vissem, o que deixou nossos pequenos amiguinhos em um impasse de ficar o mais quietos e escondidos possíveis.
Infelizmente, como todas as crianças ansiosas e curiosas, o rapazinho não pôde ser tão cuidadoso quanto Sil, o fazendo tropeçar e cair no meio do caminho para o tão secreto esconderijo com a amiga. O barulho foi alto, a xícara que estava em cima da mesa caiu e se estilhaçou no chão, causando um grande estardalhaço de mais coisas caindo, fossem bacias, pratos, pires. O menininho puxou o mano da mesa, um azar de principiante.
Aquilo não alegrou nem um pouco o pai das crianças, um de seus criados havia visto algo que não devia! Isso era imperdoável.
"Eu lhes mandei retornar para suas camas, o que ainda fazem aqui? Eu estou decepcionado." Exlamou o senhorio com uma expressão furiosa tomando seu rosto. "Você, para o armazém..." Apontou ele para Sil, que não pôde fazer nada e, com um rosto derrotado, saiu da casa. "E você...." O pai se aproximou do menininho, o puxando por suas madeixas. "Você vem comigo."
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Story of Loss
FantasyUm passado neblinado e esquecido, um presente alegre, um futuro incerto e torturoso. Onde tudo começou a dar errado?