A Outra (Em Andamento)

A amiga do meu pai Cap.5

Alisha

Eram por volta das 5h da manhã eu estava exausta passei a noite toda no hospital com os pais do Diogo os senhores Borgues a espera de alguma notícia dos médicos e nada.
A Thishi e o resto do grupo foi ainda ontem, o voo dela sairia por volta das 07h da manhã para Lisboa queria tanto poder me despedir da minha amiga mas ela me fez prometer e ficaria e actualizaria tudo sobre o Diogo a ela.

- Familiares do Diogo Borgues? - Aprece um médico de jaleco branco, olhos exaustos e cara seria, devia ter uns 60 anos pela aparecia.

Eu e os senhores Borgues nos levantamos imediatamente.

- Somos nos. Respondeu o Sr. Borgues
Então o médico começa a falar

- O Diogo está fora de perigo por enquanto, mas num estado delicado. Afirmou, o nosso suspiro de alívio foi tão intenso que sou faltou festejar. Porém ele vai continuar internado para saber o estado de alguns órgãos devido ao excesso de consumo de bebidas, ele será transferido para um quarto normal e pode logo receber visitas. Concluiu

- Obrigada pelo apoio, e por pedido ajuda ao seu pai para os médicos ajudarem o nosso filho. Falou com uma voz doce calma a Sra. Borgues.

- Não precisa agradecer o Diogo é um grande amigo, ele é importante pra mim. Confessei

- Ele foi burro em perder uma garota como você. Foi a vez do Sr Borgues de juntar a conversa

A senhora Liza olhou-me com triste e em seguida olhou o pai dos filhos com ódio e remorso pelo comentário que fez.

- Eu vou pra casa. Tentei trocar o assunto tinha uma dezena de chamadas do meu pai tenho de ir explicar a ele tudo, até porque perdi o jantar com a sua amiga dele.

Sai do hospital e peguei um táxi, era segunda feira então eu tinha pouco menos de uma hora, porque ele ia a empresa.

- Lisha. Ouvi a voz do papai logo que abri a porta.

- Sim pai, bom dia. Respondi

- Está tudo bem? Liguei para você a noite toda e nada de resposta, fiquei preucupado com você. Falava enquanto descia as escadas até a sala e se sentando ao meu lado no sofá.

- Desculpa pai, fiquei sem bateria no celular. E eu não queria sair sem saber como o Diogo estava. Confessei

- E como ele está?

- Fora de perigo mas vai ficar internado. Falei e meu olhar encheu de lágrimas de lembrar do susto que tive.

- Vai ficar tudo bem minha princesa. Falou papai tentando me confortar

- Eu sei. Sorri para ele. Me conta como foi o jantar com a sua amiga. Foi uma pena não poder estar.

- Correu tudo bem foi uma alegria podemos nos reencontrar depois te tantos anos. Sorriu. E ela tem dois filhos super queridos, a pequena Janetty e o Gonzalo.

Logo que papai falou aquele nome parei como que tudo tivesse congelado o nome me era familiar.

- Pai como se chama a sua amiga? Ela não é casada? Perguntei curiosa

- Filipa. As batidas do meu coração aceleraram imediatamente, não era possível o que eu estava ouvindo. Ela é viúva, perdeu o marido a menos de um ano. As minhas suspeitas confirmaram tudo, a amiga do meu pai era nada mais nada menos que a mãe do garoto do beijo, quer dizer o Gonzalo.

- Porque as perguntas? papai quebrou o silêncio levantado e indo em direção a cozinha.

- Nada só curiosidade, vou lá pra cima preciso de um banho e de descansar.

- Filha. Ele me encara. Pensou sobre o assunto da universidade?

- Sim pai. Falei e percebi que não tinha outra escolha. Eu vou assumir a presidência da empresa

- Boa, pelo menos um dos meus filhos é sensato.

Sorri meio desanimado por mim, mas ver o meu pai feliz  não tinha preço.
Subi até ao quarto para fazer minhas higienes e para minha surpresa encontrei uma mala já feita e um bilhete do papai dizendo:

"Filha, os pais criam seus filhos para que um dia sigam seu próprio destino,   agora eu deixo você poder seguir o seu."
Junto havia também, uma passagem para Turquia. Eu ia visitar meu irmão depois de 2 anos. Caíram lágrimas que emoção e logo meu celular tocou era uma SMS do papai

Não pensa que vai sem se despedir do seu velho eu venho pessoalmente te levar. Te amo

Sorri e fui imediatamente me preparar. Uma nova vida me esperava, mal sabia que do sonho de princesa eu me tornaria na maior vilã