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Poncho: então..o que achou?

Anahí: ótimo...nossa sua mãe sabe muita coisa

Poncho: que bom que gosto

Anahí: gostar??eu amei...ela me ensino muita coisa..e ainda vai ensinar...

Poncho: eu sei que vai...vocês são...

Mais parou de falar assim que viraram a esquina da casa de Any, Poncho viu que a rua estava movimentada , e logo percebeu o por que, todos se recolhiam em sua,, com medo do homem que visivelmente bêbado, esmurrava o portão, de onde parecia ser sua casa

Anahí: poncho..eu acho melhor você ir embora

Poncho: não any..é perigoso..você ficar aqui..

Anahí: não é não..pode ir poncho..por favor

Poncho: mais any..

Anahí: vai..eu conheço ele..é meu pai..não se preocupa

Poncho: certeza?

Anahí: claro...pode ir

Poncho: qualquer coisa liga pra mim

Anahí: pode deixar

Assim que Anahí virou de costas e foi em direção ao homem, poncho se escondeu atrás da arvore para se esconder, e só sairia dali quando tivesse certeza de que ela estaria bem, Anahí se aproximava do homem de cabeça baixa, assim que a viu o homem virou para ela, tão furioso, que ate poncho sentiu medo

Homem: você ta ai né sua vagabunda

Anahí: pai calma

Homem: calma..você some e me deixa trancado pra fora...e me pede calma

Disse a puxando pelo braço e apertando enquanto o torcia, Any já chorava suplicando para que ele parasse, mais ele não parou, apenas a pegou pelo outro braço e a jogou no chão, enquanto a xingava dava pontapés ela, que não parecia que iria reagir, ele a puxou pelo cabelos, e a jogou contra o portão, fazendo com que ela batesse a cabeça no mesmo, sem se importar com a testa dela que sangrava, ele continuou batendo nela, poncho tentava se aproximar mais foi impedido por um dos vizinhos, depois de dar mais um tapa em seu rosto o homem a largou no chão

Homem: agora vai..vai atrás de comida pra mim..por que nessa casa não tem nada..

Dizendo isso pegou a bolsa de Anahí de onde tirou a chave da casa, atirou a bolsa em cima de Anahí que continuava caída no chão e entrou em casa, como se nada tivesse acontecido, assim que ele entrou poncho finalmente conseguiu chegar perto de Anahí, que estava chorando encolhida na calçada, poncho tocou o ombro dela, que por instinto se encolheu esperando um novo ataque

Poncho: não Any calma sou eu Poncho

Anahí: poncho..o que ta fazendo aqui.

Poncho: por que não me disse any..hein..

Anahí: vai embora poncho...se ele voltar e te ver aqui ele te mata poncho...vai embora

Poncho: vou sim..mais você vai comigo vem..vamos para aquela pra que tem aqui na rua de baixo..eu vo pedir pra minha mãe vir nos buscar

Poncho a puxou contra seu corpo e jogou sua blusa por cima do rosto dela, para que ninguém a visse machucada, ele iam em silencio para a praça, quando chegaram lá se sentaram em um banco que havia em baixo de uma arvore, poncho pegou o celular e ligou para a mãe, depois levantou com a ponta dos dedos o rosto de any que estava abaixado

Anahí: eu não queria que você tivesse visto aquilo...aliais não queria que ninguém tivesse visto

Poncho: eu também não queria ter visto isso

Caminhos Traçados AyA(HOT)Onde histórias criam vida. Descubra agora