Capítulo um

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Capitulo 1: Um tapa do destino.

Inglaterra 1824

Já fazia mais de meia noite quando Philip foi acordado pelos gritos de dor de Carolina. A duquesa se contorcia de dor, e segurava os lençóis com tanta força que se Philip tivesse notado esse detalhe, poderia ficar ainda mais assustado. Philip levantou rapidamente da cama e ascendeu uma vela. Chegou perto de Carolina e pensou em qual seria seu próximo passo.

_ Meu amor, já está na hora? - Perguntou o duque.

_ Por Deus Philip! Não faça perguntas bestas meu amor. Chame logo a escrava parteira.

_ Não prefere que venha a parteira branca?

_ A chame- a também. Mas vá rápido Philip, pela dor que estou sentindo... - Disse Carolina pondo a mão na barriga._...este irá dar trabalho.

O duque desceu as enormes escadas e encontrou a Madelyn, a velha emprega da casa que trabalhava para sua família a décadas.

_ Está na hora senhor? - Perguntou Madelyn.

_ Sim. Vá ajuda- la Madelyn, por favor.

Philip se virou e olhou para o mordomo da casa que acabará de chegar no local.

_ Smith, por Deus. Arrume o cavalo, preciso imediatamente sair para chamar a parteira.

Smith acenou positivamente a cabeça, mostrando clareza e ação. Philip saiu correndo da mansão, indo na direção à senzala para chamar a parteira escrava. Ele chegou aos berros, assustando todos os escravos que dormiam no alojamento. O duque estava muito nervoso para pensar no estado de esteria que demonstrava estar. Ordenou a ela que fosse ao encontro da sua mulher. E sem pensar duas vezes: foi correndo para buscar o cavalo e ir chamar a outra parteira

Se passou cinco minutos, e o jovem duque chegou no local desejado. Com muita pressa, desceu do cavalo aos gritos chamando pela parteira. Não demorou muito e a pobre mulher já abrirá a janela da casa desesperadamente.

_ Ai meu coração! - Disse a mulher de cabelos brancos pondo a mão no peito._ O que houve jovem duque?

_ Minha mulher está prestes a dar à luz ao nosso segundo filho. Venha depressa Amélia.

_Espere um minuto, preciso mudar de roupa. - Disse Amélia quase fechando a janela.

_ Nãoo. - Gritou Philip quase matando a pobre Amélia do coração.

_ Meu Deus Philip! Já estou descendo.

Amélia sem se vestir adequadamente aproximou - se    de Philip. E atrapalhadamente acabou batendo o pé em uma enorme pedra.

_ Oh Deus! - Disse a senhora.

_ Você já sobreviveu a coisas piores. - Falou Philip tentando consola- la, o que não foi de tamanha utilidade, pois Amélia sentiu vontade de dar umas boas palmadas no traseiro branco de Philip.

Como esperado, Philip levou exatos cinco minutos para chegar à sua casa. Ele e Amélia desceram de modo açodado. Ao entrarem pela porta, foi a fez de Philip bater os dedos na escada; dando grito que para dona Amélia parecia sua gata no cio.

_Oh, não se preocupe Philip. Já sobrevivestes a coisas piores. - Disse Amélia com um tom sarcástico.

A pobre senhora adentrou à moradia. Acompanhada de Smith: subiram para o quarto da jovem Carolina que se contorcia de dor ao lado de uma senhora escrava.

Philip no momento balsámo , subiu correndo as escadas indo para o quarto que tinha lembranças calorosas. O jovem duque ia entrar no quarto até que Amélia interviu.

Tão branco quanto a neve. (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora