Soulmates | Siyoon/Heyna

ᴇᴘɪ́ʟᴏɢᴏ

Sina Deinert.
01/10/2022

California, Los Angeles.

Heyoon Jeong,

Hoje seria o seu o vigésimo primeiro aniversário, e 4 anos de namoro. Ainda dói você não estar aqui para comemorarmos juntas.

Todos os dias, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana sinto sua falta. Droga, eu sinto muito a sua falta. Ainda me lembro do seu olhar, do seu sorriso, de tudo. Todos os meus momentos com você foram mágicos, desde as discussões bobas até quando estávamos bem novamente. Sinto falta da sua teimosia, dos seus carinhos. Dos passeios pela cidade, de te roubar beijos, de cantar com você. Tudo.

Meu amor, eu consegui! Consegui entrar em uma faculdade de medicina. Então é provável que eu fique sem visitar você por esse período. Prometo fazer o que puder para vir aqui. Visitar seus pais também, ainda tenho um carinho muito grande por eles.

Sei que por mais que não esteja aqui fisicamente, está em meu coração. Você fora a melhor parte de mim.

Deixo-me uma rosa, e esta carta. Partirei na próxima semana. Para mim, você é a estrela mais brilhante entre milhares delas, todos os dias olho para o céu, lembrando-me de nós. Sei que deveria seguir em frente, e que você quer me ver feliz, estou fazendo isso agora.

Amy? Estou cuidado dela como a minha vida, como sempre fiz. Estou a levando comigo. Ela é a gatinha mais adorável que já vi, está linda, Yoon.

Com todo o meu coração,

Sina Deinert.

Limpei minhas lágrimas que escorriam, isso sempre acontecia. Deixei a carta e a rosa sobre o túmulo, mas fiquei mais cinco minutos ali parada.

- Ei, tudo bem? - Ouvi uma voz. Não reconheci quem era pela voz, então virei a cabeça, deparando-me com uma moça. Ela tinha cabelos morenos, várias pulseiras no braço e um semblante preocupado.

- Estou sim. É só que... Por que despedidas são tão difíceis?

- Nunca estamos preparados para nos despedir de alguém tão importante para nós. Sinto muito.

- Tudo bem, pelo menos eu tenho a certeza de que ela se foi feliz.

- Família? - Ela parecia receosa, talvez medo de estar sendo invasiva.

- Namorada. Já fazem quatro anos, mas ainda sim nunca me acostumei a ausência dela.

- Oh! Vim visitar minha mãe. Acidente de carro, faz três meses, mas ainda sim dói tanto...

- Ela foi leucemia. Infelizmente não pudemos fazer mais nada, então...

- Me chamo Sabina, Sabina Hidalgo. - Disse, depois de um breve silêncio.

- Sina Deinert.

Continuamos a conversa, Sabina era uma pessoa legal. Tive que despedir dela para seguir meu caminho, eu ainda tinha lágrimas nos olhos. Hidalgo passou seu contato, mas será que eu deveria chamar ela? Talvez eu consiga seguir em frente, começando com uma bela amizade.

____________________________

oi
Chegamos ao fim da história.

Obrigada por acompanharem até aqui e espero que tenham gostado :)
O final foi... É... Pensei várias vezes em reescrever pois nada me agradava.

Até fiquei com receio de postar, pois ao final da história notei que lembrava bastante um filme, mas desde o começo não tive a intenção de plagiar ou me basear nele.

Enfim, amo vocês <3:

Até a próxima!
Byee, abraços da Fer, acho que vocês vão precisar ʕっ•ᴥ•ʔっ