Gwen Stacy, até então uma garota normal, vive um platônico amor por Peter Parker, que namora sua melhor amiga, no meio desse turbilhão de sentimentos, Gwen ganha super-poderes.
Nossa heroína vai ter que aprender a lidar com sua vida dupla de garota...
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- Cuidado com o meu pé! - Poole sussurrou pra mim.
- Desculpa, é muito apertado aqui. - Disse observando o pouco espaço à minha frente.
- Andem logo vocês duas! - Miles resmungou.
Nos arrastamos pela tubulação o mais rápido possível, o que traduzindo era o mais lento possível, já que não podíamos fazer barulho e correr o risco de sermos detectados.
- Virem a direita. - Poole ordenou, e nos direcionamos para o lado, um de cada vez.
- Poole, você disse que sabia como a máquina funcionava, eu não questionei na hora por confiar em você - E por temer o que ouviria - Mas, como esse troço funciona?
- Gwen, eu sei que o mundo pode parecer simples e fácil pra você, mas o mundo é muito mais complexo do que você imagina. Eu tenho uma longa história com sistemas interdimensionais, já viajei entre realidades antes. Mais do que eu possa contar, sempre há um padrão, um botão, uma chave, uma senha, um simples código de barras, algo que se conecte.
- Você nunca me contou isso, Gwen. - Miles disse com sua voz ao fundo.
- Sim, pois é. É complicado explicar tudo com clareza, mas já ajudei um aranha antes. Confie em mim, sei o que estou dizendo.
Pela primeira vez, Poole estava dizendo algo realmente sensato, não havia hesitação, nem medo em sua voz, pelo contrário, soava com confiança e segurança.
- E também, a única coisa que a gente precisa é de uma chave que liga a máquina, que está na sala da Dra. Octavius.
- O QUE? - Gritei em pânico.
- XIU! - Poole e Miles disseram entre sussurros.
- Olha ela ali! - Poole sussurrou.
- Ela não parece assustadora! - Miles disse.
- Desce lá pra dar um oi, então. - Poole disse com seu leve tom de sarcasmo.
- Ela já foi. - Falei, observando a senhora tentáculos indo embora.
- Beleza, é agora pessoal, vamos descer. - Poole disse abrindo a grade da tubulação.
Um a um, nós descemos, era um corredor extenso, completamente branco, e misteriosamente mal vigiado.
- O que eles fazem aqui? - Perguntei pra loira ao meu lado.
- Todo tipo de coisas criminosas que você pode imaginar. Isso aqui é tipo o pedestal do crime. - Poole falou virando a esquerda, parando em uma das portas.
