Quarteto Apocalíptico

Ainz: O Ser Supremo

Onde está minha alma? Onde está meu coração?
O que eu sou?
Como vim parar aqui?
Essas são perguntas que um ser consciente faz quando vem ao mundo.

Agora, eu sou chamado Ainz Ooal Gown... e por favor, não confundam com Ra's Al Ghul, nem nada do tipo. Em alguns momentos fui chamado de Momonga ou Momon. Acredito que já tive outro nome antes desses: Su... Suzuki... Algo assim.

Eu estou incorporado em um morto-vivo feiticeiro. Tenho poderes absurdos e um império extenso a minha disposição. Tenho poder suficiente para conquistar ou destruir o mundo. Eu tenho tudo: poder, riqueza, valor, e mesmo assim, por que me sinto vazio?

Desde que perdi minha humanidade, não tive mais empatia pelos seres humanos; Não me identifico mais com a espécie deles.

Ao me tornar um morto-vivo de vídeo game, não senti mais aquelas emoções comuns que tinha antes. Quando vejo pilhas de cadáveres ensanguentados e apodrecidos não sinto horror ou arrepio, antigamente, se eu visse algo assim, simplesmente vomitaria.

A frieza tomou conta de mim, e o pior, é que eu não estou preocupado, estou calmo com isso. Mesmo sabendo que posso desandar para um caminho sombrio, estou em um mundo medieval onde não existe solidariedade, é cada um por si, e o mais forte sempre triunfará.

Nesse lugar não existe compreensão e nem justiça, os conceitos de bem e mal não são iguais para todos. É um mundo totalmente seletivo, e eu fui selecionado para ser o mais poderoso chefão daqui. Estou com todo esse poder em minhas mãos, não tenho nada para fazer, não tenho mais nenhuma compaixão por humanos e não vejo mais a mesma diferença entre certo e errado como antes. Então... Vou comandar o mundo.

Fazer o quê? Estou no meio disso tudo mesmo. Esse mundo podre vai tremer diante de mim.

Agora entendo o que se passa na cabeça daqueles vilões de desenho.